Não são apenas os profissionais que estão se preparando para a 4ª revolução industrial. As empresas também estão de olho nas novas demandas do mercado. E a preocupação com o bem-estar de seus trabalhadores é cada vez maior. Afinal, são os funcionários que movem a economia, e algo alarmante está acontecendo. As pessoas estão dormindo cada vez menos, e tem trabalhado com muito sono. O resultado? A saúde acaba prejudicada – e os lucros da empresa também.
Um novo estudo da RAND Corporation, centro de pesquisa norte-americano, analisou o impacto da indisposição dos trabalhadores sobre a economia de 5 países ricos: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão e Canadá.
O resultado foi que, juntos, esses países perdem entre US$ 480 bilhões a US$ 680 bilhões por ano com o cansaço de seus trabalhadores.
Os danos
Como estão com muito sono, a produtividade é drasticamente afetada. Além disso, dormir menos de 6 horas por dia afeta a imunidade do organismo, e, portanto, a ocorrência de faltas ao trabalho por causa de doenças aumenta. Entre outros riscos, o relatório também apresenta que diabetes, doenças cardiovasculares, depressão e ansiedade podem ocorrer em pessoas que vivem bastante cansadas.
Para combater esse mal, o indicado (além de se deitar mais cedo para dormir), é praticar exercícios físicos pela manhã; diminuir a ingestão de alimentos gordurosos; evitar bebidas alcóolicas; e não se distrair com a TV ou o celular minutos antes de dormir.
O que as empresas podem fazer?
Algumas empresas já começaram a se mover em relação ao impacto que a falta de sono traz à economia. Não querendo perder mais nem um centavo, as organizações investem em benefícios que motivam seus funcionários.
A seguradora norte-americana Aetna, por exemplo, foi ainda mais a fundo no tema. Desde 2009, ela paga anualmente uma recompensa de US$ 300 (aproximadamente R$ 970) aos funcionários que dormem pelo menos 7 horas por noite.
O registro é feito por um monitor de pulso, ou por anotações manuais – a empresa confia que seus funcionários digam a verdade.
Seu objetivo é se tornar referência para que as demais organizações percebam que promover a qualidade de vida é o mesmo que aumentar a capacidade de trabalho dos profissionais.
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