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10 dicas para organizar as finanças durante o desemprego| Fonte: Shutterstock

É praticamente consenso entre os economistas que os brasileiros têm uma educação financeira insatisfatória, o que pode ser desastroso em momentos de dificuldade e desemprego.

“Nessa hora, é preciso estar centrado, por mais que possa parecer impossível. Sempre afirmo que é com os tombos que aprendemos a andar; assim, é hora de buscar uma restruturação financeira, para atravessar esse período e, posteriormente, estar prevenido para imprevisto”, alerta o mestre em educação financeira Reinaldo Domingos, em entrevista para a Infomoney.

Abaixo, confira dicas do especialista para superar esse momento da melhor forma possível:

1-Faça contas antes de pagar as dívidas

Embora pareça necessário se livrar de dívidas assim que se perde o emprego, nem sempre esta é a melhor opção. Muitas vezes, quitar todas as parcelas em atraso pode significar ficar sem dinheiro para se manter no futuro.

2-Crie uma reserva de emergência

Essa é uma dica para todas as fases da vida, mas, no caso do desemprego, é ainda mais importante por dois motivos: a emergência em si e a possibilidade de investir essa quantia em algo que impulsione a carreira e o ajude a retornar ao mercado de trabalho – como um curso, por exemplo.A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após ser estabelecida uma estratégia”, diz o especialista.

3-Analise sua situação

Fazer contas é a primeira coisa em que se deve pensar no momento do desemprego. Some tudo o que já tem com o que irá receber e levante os gastos necessários mensais, para saber como distribuir o dinheiro e quanto conseguirá guardar. Não deixe nada passar, desde os parcelamentos aos cafés de fim de tarde.

4-Esqueça o crédito

A dica é pragmática: cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida. Não use essas ferramentas de juros altos nem mesmo em caso de emergência.

5-Faça uma limpeza

É hora de repensar de forma realista todos os gastos e saber realmente o que deve ser mantido ou cortado. TV a cabo, pacotes caros de dados para celular, restaurantes, eletrônicos que gastem energia demais: repense e corte tudo o que não for essencial.

6-Repense o padrão de vida

Na mesma linha da dica anterior, é inteligente entender que não é o momento de manter o mesmo padrão de conforto e imagem. Marcas e luxo são gastos desnecessários, e a imagem social não deve ser a prioridade para uma pessoa em busca de recolocação profissional.

7-Negocie dívidas

Seja franco com seus credores: se você não tem condições de realizar os pagamentos, mostre a eles que não quer se afundar na inadimplência, mas precisa que juros e débitos sejam suavizados.

Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia”, comenta Reinaldo.

 

8-Cuidado com exploradores

Ninguém está blindado de propostas maliciosas.

Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas”, explica o especialista.

 

9-Procure freelas e bicos

Nessa época, alternativas de ganhos são bem-vindas, mesmo que fora da sua área de especialização. Temporariamente, deixe de lado a inflexibilidade e faça o que puder para manter o conforto financeiro.

10-Corra atrás

A busca pela recolocação deve ser ativa para obter sucesso. Converse com pessoas, faça contatos – não é vergonha estar desempregado – e não deixe as oportunidades passarem por besteira.

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