Carreiras | Empregos

por Daniele Aronque
Uma pesquisa realizada anualmente pela consultoriaWilliam Mercer (uma das maiores em todo o mundo) mostra como os aumentos salariais estão muito ligados às taxas de inflação de cada país.

Para se ter uma idéia, no Brasil por exemplo, a taxa de inflação para 2001 está prevista para ficar em 4%, sendo que o aumento salarial nesse período deve variar entre 5% e 5,5%.
A relação tão próxima entre a remuneração e a taxa anual de inflação pode ser notada em diversos países de todo o mundo. Para a maioria deles, esse aumento salarial paira em porcentagens pouco acima da inflação prevista: a expectativa é de um aumento de 2% a 6 % nos pagamentos para uma inflação anual entre 1% e 4%.
Por outro lado, locais com níveis altos de inflação, devem ter aumentos salariais que chegam a 52%. Bons exemplos são a Venezuela e a Romênia, que esperam dar aumentos salariais de 20% e 27%, respectivamente. Mas antes de sentir qualquer pontinha de inveja pelo tamanho do aumento salarial, é bom lembrar que a inflação esperada para esses países em 2001 está entre 20% e 21%.
O Equador, que chegou a ter uma inflação de 97%, com aumentos salariais de até 65% em 2000, deve passar por uma estabilização depois de ter sua moeda ligada ao dólar. Os resultados já começam a aparecer, uma vez que as previsões apontam uma baixa inflação e conseqüentemente, aumentos salariais reduzidos para cerca de 15% e 16%.
Esse relatório global de remuneração feito pela William Mercer mostra que, de uma forma geral, a taxa de inflação prevista para o próximo ano é baixa, o que resultará em poucos aumentos salariais em grande parte dos países.
O estudo ainda mostra que as melhorias na remuneração com base na inflação têm relação muito próxima com a manutenção do poder aquisitivo dos funcionários, pois os empregadores têm muito interesse em preservar o poder de compra de seus consumidores.

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