Carreiras | Empregos

ÁFRICA DO SUL

Quem pensa que a África do Sul tem a oferecer apenas vida selvagem e cenários exóticos a seus visitantes pode se surpreender com a estrutura metropolitana de cidades como a capital Johannesburgo e Durban. Prédios e concreto contrastam com fauna e flora exuberantes, tornando o ambiente perfeito para quem busca aventura, mas não abre mão das facilidades urbanas. O país recebe quase sete milhões de turistas por ano, sendo que boa parte deles é formada por estudantes que buscam aprender ou aperfeiçoar o inglês com uma dose de pura adrenalina. Além dos cursos mesclados com esportes radicais, a África do Sul oferece safáris ecológicos, com visitação a parques como o  Kruger, onde  animais selvagens como elefante, leão, leopardo, rinoceronte e búfalo vivem soltos. Para quem gosta de História, a visita obrigatória é à Robben Island, onde Nelson Mandela ficou preso durante o Apartheid e é considerada patrimônio da humanidade. Imperdível para curiosos de todas as idades é a caverna de Sterkfontein. Lá se descobriu o esqueleto de Mrs. Ples, um hominídeo de três milhões de anos.
ARGENTINA
Tendo como idioma oficial o espanhol e sendo um país vizinho, a Argentina pode ser um destino interessante e ao mesmo tempo econômico para se treinar a língua que, dentro em breve, pode ser inserida no currículo escolar dos brasileiros. O Brasil também faz parte do Mercosul e o espanhol fluente é, sem dúvida, uma ferramenta essencial no mercado de trabalho. Além disso, a charmosa Buenos Aires é um atrativo à parte, repleta de livrarias, shoppings, restaurantes, artistas de rua e uma agitada vida noturna. E por falar em atração noturna, há também as tradicionais casas de tango, onde ainda é possível apreciar as mais variadas nuances do vinho argentino. Se a viagem for durante o verão, o ideal é visitar a Patagônia e os Andes Meridionais. Já se for durante o inverno, o roteiro, é claro, incluirá as disputadíssimas montanhas nevadas de Bariloche e Córdoba. Outras cidades do interior também são boas opções de estudos e turismo.
AUSTRÁLIA
Praias maravilhosas, ilhas, desertos, regiões montanhosas e florestas onde existem animais únicos como o Coala e o Demônio da Tasmânia poderiam estar num país onde se tem vontade de qualquer coisa, menos estudar. Porém, é grande o número de brasileiros estudando inglês na Austrália e fazendo especialização nas mais diversas áreas em função da qualidade de ensino que o país oferece, numa combinação perfeita entre estudos, atividades turísticas, esportivas e culturais. Além disso, os estudantes têm permissão do governo australiano para trabalhar e o ano letivo é igual ao do Brasil. O high school é um dos programas mais procurados, mas cursos tradicionais de inglês, assim como cursos rápidos de inglês para negócios, técnicos e as especializações também estão entre as opções preferidas dos estrangeiros. Atualmente, universitários, executivos e profissionais dos mais diferentes ramos buscam o país da Oceania para dar um upgrade na carreira e se inteirar das tendências mundias da profissão. E, com certeza, o estudante terá oportunidade de conhecer um canguru bem de perto.
CANADÁ
Com uma tecnologia de ponta e uma economia de dar inveja, o Canadá tem sido um dos destinos preferidos dos brasileiros para estudar inglês, principalmente em cidades como Toronto e Vancouver. Mas outros programas, especialmente desenvolvidos para turbinar a carreira, estão disponíveis para profissionais de todas as áreas. O Resident Care Attendant, por exemplo, coloca os alunos em contato com médicos que atuam em hospitais e ao mesmo tempo oferece treinamento do inglês. O Canadá também se encontra entre os três maiores centros de produção cinematográfica do mundo e, por isso, mantém uma série de cursos profissionalizantes na área. O turismo é outro campo que tem se destacado entre os cursos canadenses. Durante todo o ano respira-se cultura no país, pois são inúmeros os festivais existentes: o Festival de Cinema em Toronto, o de Buskers (artistas de rua) na Nova Escócia e o famoso Festival de Jazz de Montreal são alguns dos eventos canadenses mais importantes.
CHINA
Quem já não ouviu falar da suntuosa Muralha da China, que fica em Pequim? É, sem dúvida, um ponto forte do turismo naquele país e se estende por cinco mil quilômetros. Mas é para Guangzhou, capital da Província de Guangdong, que os olhos de muitos turistas agora se voltam, graças a uma economia sem igual (crescimento de 13% ao ano) e que reflete diretamente no setor da Educação. A cidade abriga 28 universidades conceituadas, como Zhongshan e Jinan, e há também uma cidade universitária no distrito de Panyu. Além disso, são 559 instituições de ensino médio. Quem pretende conhecer de perto o sistema educacional chinês não deve perder também a oportunidade de ver o famoso urso panda gigante. Ele pode ser visto em reservas naturais na região de Chengdu, capital de Sichuan. Quem quiser assistir aos Jogos Olímpicos de 2008, Pequim é a direção certa, numa mistura acertada de estudo, esportes e torcida pelo Brasil. Com tudo isso, a China oferece uma mescla de tradição, beleza natural e alto padrão de ensino.
ESPANHA
Há uma forte presença de empresas espanholas no Brasil (Telefonica, Vivo, Santander, BBV e Mapfre) e por conta disso uma necessidade crescente de se dominar a língua espanhola, principalmente no mundo dos negócios. Mas, se esse motivo não basta para treinar o segundo idioma mais falado no mundo, vale lembrar que é na Espanha que se encontra o maior número de cidades consideradas patrimônio da humanidade: Barcelona, Madri, Granada, Salamanca… Muita coisa para se apreciar! Além disso, a Espanha é  o berço de artistas renomados como Cervantes, Picasso, Dali, Miró e Gaudí. Mas não é só o treino do idioma que se procura na Espanha. Também são alvos dos estrangeiros cursos como Artes Plásticas e Cênicas, Design, Fotografia, Jornalismo, Hotelaria e Turismo, Gastronomia, Arquitetura e Fotografia. Ah, claro! Tem gente que não resiste e se também se matricula nas aulas de dança flamenca.
ESTADOS UNIDOS
Por muito tempo, pelo menos para nós, ocidentais, tudo que surgia no mundo parecia brotar da terra da Coca-Cola. E boa parte era mesmo. De lá para o resto do mundo: rock, cinema, comida enlatada, grandes parques de diversão, descobertas médicas, Internet (e filhotes como MSN e Orkut), conquista espacial e redes de fast-food. Mas o centro mundial das novidades sempre abrigou milhões de estrangeiros. Muitos em busca de uma vida melhor. E foi justamente essa mistura de povos, culturas e idéias que gerou a globalização. Mas o que atrai os estrangeiros, além dos gigantescos prédios comerciais e ruas como a Wall e a Broad, voltadas para os negócios, são as renomadas universidades como Harvard, Berkeley, Yale  e MIT (Massachusetts Institute of Technology). Muita gente ainda faz questão de um diploma norte-americano para alavancar a carreira.
FRANÇA
Viver e estudar em um castelo do século XVIII é a proposta da Escola Trois Ponts, especializada no ensino da língua e da gastronomia francesas. O luxo certamente faz parte da art de vivre dos franceses, mas a França também possui excelência em áreas como engenharia aeroespacial, nanotecnologia e possui vários prêmios Nobel em matemática. Por isso, a Ecole Normale Supérieure, uma das mais reputadas escolas francesas, por onde passaram nomes como Samuel Beckett, Michel Foucault, Jean-Paul Sartre, entre outros, oferece cursos de História e Filosofia das Ciências, Matemática e Economia, Sociologia e Antropologia, Literatura e Civilizações da Antigüidade, Estética e História da Arte, Musicologia e Literatura, Medicina e Biologia, Economia e Direito, Geografia e Geo-Estratégia, Biologia e Química ou Matemática O ensino nas universidades francesas é público, ou seja, gratuito. Todo estudante inscrito nas universidades francesas é um bolsista e deverá arcar somente com os custos das taxas de inscrição e com a seguridade social. Além disso, os bolsistas recebem auxílio-moradia. As universidades de Grenoble estão oferecendo 50 bolsas para brasileiros.
IRLANDA
A palavra-chave é bem curtinha: U2. Um tanto óbvio, mas obrigatório lembrar que estudar inglês na Irlanda, mais precisamente em Dublin, significa percorrer as ruas, bares e espaços culturais onde a banda U2 já fez seus shows e… protestos. Aliás, é próprio do sangue irlandês reagir às injustiças sociais. O U2 fez sucesso no mundo todo, especialmente no início da carreira, graças às suas letras de protesto. Mas a Irlanda é também o país de escritores, inclusive inquietantes, como Oscar Wilde e Samuel Beckett. É a terra da cantora Sinead O`Connor e da banda The Cranberries. Na ExpoBelta, a Irlanda vai apresentar o estande ” English in Dublin” . A vantagem é que, assim como na Austrália, os estudantes podem trabalhar legalmente.  Os aconchegantes pubs, espalhados em grande quantidade pelas principais cidades, servem para aproximar os estudantes de diferentes nacionalidades e funcionam como “laboratório” para o treino da língua inglesa.
NOVA ZELÂNDIA
Nova Zelândia significa “Terra da longa nuvem branca” e apresenta grande diversidade de paisagens: vales verdes, montanhas cobertas de neve, florestas, cachoeiras, praias e vulcões. Por isso, é um lugar perfeito para estudar e praticar esportes radicais ao mesmo tempo. A capital, Wellington, é lar de uma das lendas do cinema, Peter Jackson (que fez os filmes O Senhor dos Anéis e King Kong) e, por conta disso, possui uma indústria multimídia e de arte digital bem desenvolvida. Os neozelandeses são chamados de kiwis por causa de um pássaro peculiar da ilha que emite som semelhante a “kiwi kiwi”. As escolas politécnicas e institutos de tecnologia – além dos cursos focados em viagens e turismo, gerenciamento hoteleiro, culinária e serviços de café, bar e vinhos – estão entre os mais procurados por estrangeiros. A população atual é uma mistura de europeus e maoris (nome dado aos nativos da ilha na época da colonização britânica) e o nome de algumas cidades são quase impossíveis de se pronunciar: Awamutu, Whangamomona e Paekakariki.
REINO UNIDO (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte)
Sabe aquela coisa de respeitar horários, ser gentil com as pessoas, comportado à mesa e fechar a boca na hora certa? Todo mundo já ouviu falar na tal “educação britânica”, lapidada e, culturalmente, herdada da realeza.  É por isso que as tradicionais universidades britânicas atraem tanto os estrangeiros, principalmente aqueles interessados em pós-graduação. São instituições com história, entre as mais conhecidas e procuradas estão a de Oxford, Cambridge, University of the Arts London e Queen`s University Belfast. Existem várias  áreas de pesquisa que se destacam no Reino Unido: desenvolvimento sustentável, energia renovável, engenharia de softwares, desenho industrial, gerenciamento do patrimônio (histórico, arquitetônico e artístico), tecnologia aeroespacial, biotecnologia, nanotecnologia e sistemas de comunicação digital. A maioria dos brasileiros procura assuntos ligados a negócios e  administração, relações internacionais, direito, engenharia, computação e ciências.

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