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Clima organizacional desfavorável e pouco estimulante. É neste cenário que vivem hoje parte das secretárias executivas brasileiras, apesar da reconhecida ascensão da profissional no mercado de trabalho.
A maior parte das queixas se concentra na falta de treinamento e benefícios oferecidos pela empresa contratante. Em terceiro lugar no ranking das reclamações vêm os salários pagos à profissional, que segundo elas, não condizem com a responsabilidade da função. Parte delas também reclama do autoritarismo que ainda persiste na relação entre chefe e secretária. Por último, a pesquisa indicou a falta de corporativismo entre as colegas de Secretariado, e pouca abertura e flexibilidade para inovar na empresa como os grandes obstáculos ao desenvolvimento da carreira.
A enquete foi feita com 500 profissionais de Secretariado Executivo de todo Brasil, realizada pela SEC Secretary Search & Training, consultoria especializada no recrutamento, seleção e treinamento de secretárias.
A pesquisa, que continha somente perguntas fechadas, foi feita durante os meses de março e abril deste ano.
Principais dificuldades da Secretária Executiva:
1) Clima organizacional desfavorável e pouco estimulante 37%
2) Autoritarismo no relacionamento entre chefe e secretária 12%
3) Pouca abertura e flexibilidade para inovar na empresa 6%
4) Falta de corporativismo entre as colegas de Secretariado 9%
5) A média salarial da secretária não condiz com a responsabilidade da função. 16%
6) Falta de treinamentos e benefícios para uma profissional de Secretariado. 20%
Fonte: SEC Secretary Search & Training
Segundo a headhunter e diretora da SEC Secretary Search & Training, Stefi Maerker, as profissionais pesquisadas não devem desanimar e, ao contrário, continuar buscando seu lugar ao sol.
Como? Ela sugere que continuem aprimorando seus talentos e capacidades – mesmo que ainda não tenham alcançado reconhecimento. “Temos percebido que as profissionais atualizadas e motivadas pela função que exercem não buscam apenas um bom salário.
Satisfação profissional hoje significa ter um pacote bem balanceado, onde proposta de trabalho, chances de aprendizado e conseqüente crescimento (nas atribuições, não necessariamente em cargos e nomenclaturas), salário, reconhecimento em forma de benefícios (cursos, prêmios, etc) têm pesos praticamente equivalentes”, afirma Stefi.

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