E é exatamente nisso que as grandes empresas produtoras de chocolates e ovos de Páscoa apostam. Para este ano, a produção deve chegar a 380 milhões de ovos e devido a essa grande produção, a festa começou mais cedo em algumas fábricas e também para muitos ex-desempregados – mais de 20 mil funcionários extras foram contratados para dar conta do serviço.
Só a Garoto contratou cerca de 1.800 pessoas apenas para a promoção nos pontos de venda. Segundo Ricardo Martinez, gerente de Produção da empresa, entre ovos e coelhos de páscoa a Garoto vai produzir 44 milhões de unidades. “Nossa produção está 10% superior ao ano passado, quando foram produzidos 40 milhões de ovos. Além disso nosso volume de exportação também deve crescer e será 11% maior do que em 2000”, diz Martinez.
Para esse período de Páscoa, a Lacta contratou, em meados de agosto do ano passado, 1.500 funcionários extras para a área de produção. “Temos uma perspectiva de um aumento de 8% nas vendas em relação ao ano passado, por isso cerca de 3.500 pessoas foram chamadas para trabalhar na área de marketing e demonstração”, explica Ana Cristina Anauate, gerente de produtos sazonais da Lacta.
Na Visconti os números são menores mas também impressionam. Com 373 funcionários efetivos, só para a produção de Páscoa a empresa contratou 391 empregados temporários, um aumento de cerca de 31% se comparado ao ano anterior.
Para a Nestlé, a produção de Páscoa representa 10% das vendas totais dos chocolates no período. Nesse ano a empresa espera por um aumento de 5% nas vendas.
Leo Leiman, gerente da Unidade de Negócios, Chocolates e Biscoitos da Nestlé acredita que os indicadores econômicos e sociais mostram que as perspectivas são boas para o aumento nas vendas . “Neste ano os preços irão sofrer um aumento entre 5% e 7% mas esperamos alcançar um bom desempenho”, analisa.