Carreiras | Empregos

O concurso mundial da Academia Altran de Engenharia (Altran Engineering Academy), que garante ao vencedor um estágio de seis meses na equipe Renault F1 , marca sua quinta edição em 2008. Realizado anualmente pela Altran – empresa líder no mercado europeu de Consultoria em Tecnologia e Inovação -, o vencedor trabalhará no Departamento de Engenharia da Renault F1 Team, em Enstone (Inglaterra), com direito a acomodação, carro da empresa e bolsa total de 6.500 euros . Com o prêmio, o vencedor terá a oportunidade de trabalhar em uma equipe de ponta, aprimorando carros para os pilotos Nelsinho Piquet e Fernando Alonso.
Os interessados podem obter mais informações no site www.altran-academy.com. Brasileiros que desejam inscrever projetos deverão enviar e-mail para marketing@altran.com.br .
Para 2008, o prazo final para o envio de projetos será em  15 de maio, às 12h (horário de Brasília). Para esta edição, Olivier Guillaud, um dos quatro jurados e consultor sênior da Altran junto à equipe de Fórmula 1, sugere que os candidatos estudem o novo regulamento da Fórmula 1 e desenvolvam seus trabalhos em cima disso. Sobre as áreas de interesse da equipe, ele revela que serão bem-vindas as propostas nas áreas de estudo de materiais, análise estatística e de dados. “Este ano, nossa expectativa é encontrar novas idéias nestas áreas”, garante. “É necessário que o candidato apresente uma pesquisa bem fundamentada e saiba se comunicar”, acrescenta.
Criado em 2004, o prêmio avalia projetos de profissionais graduados em Ciências, Engenharia ou Tecnologia, o vencedor é o autor da proposta mais inovadora. Todos os anos sete finalistas são selecionados para apresentar os trabalhos diretamente à equipe Renault F1 Team, em Enstone.
Além de apresentar um projeto inovador, os participantes também são avaliados por características essenciais como excelência, humanidade e competitividade. “Nestes anos, vimos alguns projetos bastante interessantes, mas é importante que o candidato demonstre poder trabalhar em um ambiente competitivo como o da Fórmula 1” , explica Guillaud.
O executivo lembra que, entre as principais características a serem avaliadas, estão a melhor abordagem de pesquisa e a desenvoltura do candidato. “Quem se propõe a trabalhar na equipe não pode ter medo de ter dúvidas, tampouco de questionar”, completa. Guillaud cita o exemplo de um profissional que não ganhou o prêmio, mas hoje trabalha na área de desenvolvimento da Renault. “Ele se ofereceu para trabalhar por três meses para a equipe. Ao final do período, o profissional fez o mesmo em outra área e, na seqüência, foi para outro setor. Depois de um ano, ele acabou efetivado na área de desenvolvimento”, lembra.
Do lado da Altran, Guillaud conta que, ao longo dos últimos anos, a companhia vem desenvolvendo uma política de absorção do profissional vencedor, com o objetivo de minimizar os impactos. “Sabemos que é um desafio pessoal: mudar de país e trabalhar em uma empresa com ambiente bastante competitivo.” Guillaud diz que esta iniciativa tem o objetivo de manter a qualidade do trabalho e permitir que o profissional desenvolva seu potencial o mais rápido possível.

Avalie:

Comentários 0 comentário

Os comentários estão desativados.