Um dos diferenciais da Promon para que ela tenha sido classificada como a 5ª melhor empresa do Brasil para trabalhar é a liberdade e a força que os funcionários têm no negócio. Eles participam ativamente das decisões, avaliam a cada dois anos a empresa e escolhem o presidente.
Fundada em 1960, a Promon presta serviços que englobam soluções complexas de engenharia e integração de sistemas para os principais setores da economia, como telecomunicações, energia, óleo e gás, química e petroquímica, mineração e metalurgia, indústrias de manufatura e, mais recentemente, Internet.
Na Promon, 57% dos cerca de 1.200 funcionários são sócios da empresa – um novo lote de ações será colocado à venda em setembro, quando deve aumentar para 80% o número de profissionais acionistas. Uma das explicações para que essa cultura de administração participativa permaneça viva, durante esses mais de 40 anos de existência da empresa, é o processo de mentoring. Quando entra na empresa, o novato escolhe uma pessoa para lhe orientar. Isto é, o iniciante poderá pedir conselhos, dicas sobre o trabalho e tentar esclarecer qualquer tipo de dúvida. Este processo possibilita troca de informações e experiências, constante atualização, reforço dos valores da empresa e definição do grau de responsabilidade de cada um.
A satisfação dos funcionários é comprovada pelos resultados de uma pesquisa interna realizada a cada dois anos. Dos 11 itens pesquisados no ano passado, apenas o desenvolvimento profissional teve resultado negativo em relação a pesquisa realizada em 1998. Assim, fica claro o motivo pelo qual a Promon figura entre as melhores há 5 anos consecutivos.
Desde 1970, a Promon oferece programa de participação nos resultados e desde 1976 tem uma fundação de previdência privada para seus funcionários. Em uma atitude corajosa e inovadora, em 1986 começou a promover eleições diretas (de 3 em 3 anos) para a escolha dos dirigentes. No início deste ano, houve votação para a presidência e Luiz Ernesto Gemignani teve 100% dos votos “depositados” no computador.
A reportagem do Empregos.com.br não conseguiu localizar os membros da diretoria da empresa para realizar a entrevista.