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Além de algumas empresas privadas e de consultorias que já desenvolvem treinamentos e cursos, também as instituições governamentais e não-governamentais estão começando a realizar programas de capacitação e qualificação para preparar os portadores de deficiência para ocuparem seu espaço no mercado de trabalho.
Um exemplo vem da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, que apoia o Programa de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência no Mercado de Trabalho (Padef). O programa, além de qualificar o deficiente, realiza trabalhos de intermediação de mão-de-obra e consultoria. “Eles aprendem como fazer um currículo e preparar-se para uma entrevista”, explica Tais Suemi Nambu, instrutora técnica do Padef. No ano passado, 853 pessoas portadores de deficiência arrumaram emprego.
A Associação de Assistência a Criança Defeituosa (AACD) também estimula a recolocação no mercado de trabalho do portador de deficiência física. O Serviço de Orientação Psico-Profissional (SOPP) tem como objetivo integrar ou reintegrar os deficientes às atividades sociais, educacionais e profissionais. Em 1999, eles conseguiram inserir 178 trabalhadores no mercado de trabalho.
Também a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE/SP) mantém um programa permanente de profissionalização, na área industrial, integrado por quatro Núcleos de Aprendizagem e Atividades Profissionais (NAAPs), que reúnem 430 aprendizes a partir de 15 anos, todos aptos a desenvolver atividades de acabamento industrial e gráfico em materiais fornecidos por empresas de vários segmentos.
“Com esta atividade prática, preparamos os portadores de deficiência para o mercado de trabalho, ajudando as empresas a acharem profissionais deste perfil para seus quadros de funcionários”, revela Elisabeth Federici Florence Teixeira, coordenadora do setor de Qualificação para o Trabalho da APAE.

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