Por Juliana Falcão
Estudo realizado pela Abigraf, Associação Brasileira da Indústria Gráfica, concluiu que o setor de indústria gráfica lucrou em 2000 R$ 12,28 bilhões (U$$ 6,72 bilhões), contra R$ 9,68 bilhões (U$$ 5,35 bilhões) em 1999.
Como conseqüência, houve um aumento de 4,6% nas contratações de profissionais da área, criando 8.650 postos de emprego.
Segundo Max Schrappe, presidente da Abigraf Nacional, o aumento nos números deve-se à retomada de crescimento da economia brasileira e à recuperação do setor. “Além disso, as margens de lucro vêm sendo cada vez mais reduzidas, o que causou aumento nas vendas”, acrescenta ele.
Em 2000, os investimentos na indústria gráfica atingiram US$ 563,9 milhões, 23% a mais do que em 99, quando o valor aplicado foi de US$ 458,8 milhões.
Todas as áreas do setor cresceram consideravelmente. O segmento de Impressos Promocionais está no topo do ranking, com um aumento de 36%. Logo atrás vem o segmento Editorial com 34%, de Pré-Impressão (31%), Embalagens (26%), de Formulários (22%), de Papelaria (20%) e os segmentos de Impressos Comerciais e Diversos, que apresentaram crescimento de 18%.
O estudo anual da Abigraf também registrou uma acentuada recuperação no comércio exterior da indústria gráfica brasileira. Em 2000, os números chegaram a US$ 264,3 milhões para importação e US$ 150,6 milhões para exportação.
O setor, constituído por 14.326 empresas e 196.850 trabalhadores, tem participação de 3,3% no PIB (Produto Interno Bruto) Industrial do país.