Carreiras | Empregos

Desde o começo deste ano, conseguir financiamento para abrir um negócio próprio ficou mais fácil. O Banco do Brasil está colocando em prática um plano de liberar R$ 10 bilhões por meio de empréstimos a este segmento, um valor 51% maior do que os R$ 6,6 bilhões financiados em 1999.
O dinheiro liberado pelo BB será importante para manter os empregos entre as micro e pequenas empresas. Segundo o consultor de economia do Sebrae/SP, Pedro João Gonçalves, o setor empregou no ano passado 50% da População Economicamente Ativa (PEA) na região metropolitana de São Paulo. “As micros e pequenas empresas são as grandes empregadoras do momento. A expectativa é de que neste ano, elas abrigem um número maior de trabalhadores”, afirma.
Segundo a direção do Banco, dos R$ 10 bilhões programados para empréstimo, a juros entre 1,45% e 1,95% ao mês acima da variação da Taxa Referencial, R$ 5,5 bilhões serão usado nas operações de compra de cheques pré-datados; R$ 2 bilhões vão ser destinados à aquisição de faturas de cartões de crédito e o restante para financiar o pagamento do 13º salário.
Outro fator que irá contribuir para o aumento nas linhas de crédito é a intenção do governo em aumentar a pauta de produtos para exportação. Segundo a superintendência executiva da unidade Internacional do BB, as micros e pequenas empresas são o principal caminho para o País conseguir fechar o ano com o superávit de US$ 5 bilhões na balança comercial prometido ao Fundo Monetário Internacional.
Por essas razões, o BB retomou todas as linhas de financiamento ao comércio exterior que tinha perdido no mercado internacional por causa das crises da Ásia (outubro de 1997), da Rússia (setembro de 1998) e da desvalorização do real (janeiro de 1999). Diante desse clima mais favorável, o banco fará uma emissão de US$ 500 milhões em bônus no exterior no primeiro semestre do ano

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