Carreiras | Empregos

por Camila Micheletti
Pai de dois filhos, José Carlos da Silva perdeu o emprego há mais de seis meses. Deixou de comprar doces e supérfluos no supermercado, só compra roupas e calçados em caso de extrema necessidade e a principal forma de lazer da família é ir a parques ao ar livre, visitar os parentes mais próximos e ver televisão. Cinema e viagem, nem pensar. Tudo isso porque José Carlos não quer que os filhos saiam da escola particular e também não quer que a esposa pare o curso de Secretariado Executivo, que termina este ano.
José Carlos é um personagem fictício, mas sem dúvida existem milhares como ele em todo o Brasil, principalmente em São Paulo. Ele é o principal representante de uma pesquisa realizada em dezembro de 2003 pela Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Cidade de São Paulo. Intitulada “Impactos na condição de vida do desempregado na cidade de São Paulo”, a pesquisa mostrou como é viver sem emprego na Cidade e os impactos dessa situação nos gastos familiares.
A pesquisa mostrou que para 24,09% dos participantes, cortar a educação dos filhos é o último recurso para reduzir custos devido ao desemprego. Márcio Pochmann, Secretário da SDTS, afirma que o pensamento do desempregado é “se eu tenho baixa escolaridade, quero que meus filhos estudem para que não fiquem desempregados como eu”. Segundo o levantamento, em primeiro lugar vêm os cortes com lazer, depois com roupas e calçados, em seguida com transporte e, em quarto lugar, com água, luz, gás ou telefone. Tirar os filhos da escola particular, sair da faculdade ou mesmo reduzir no material escolar é a última opção.
Os dados se tornam ainda mais alarmantes se lembrarmos que 52,5% das pessoas afirmaram ser as responsáveis por suas famílias, e 81,3% estão fora do mercado há mais de seis meses. Com esses dados é possível afirmar que 1 a cada 2 desempregados é o chefe da família, e a cada 10 pessoas, 8 estão desempregadas há mais de 6 meses.
De acordo com a mais recente PED – Pesquisa Emprego Desemprego, divulgada pela Fundação Seade-Dieese, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo, em 2003, foi de 19,9% da população em idade de trabalho. É o índice mais alto nos 19 anos de história da pesquisa. Representa um universo de 1,944 milhão pessoas sem trabalho. A renda caiu pelo sexto ano seguido: 6,4%. A média dos salários ficou em R$ 928.
Os dados da pesquisa da Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade reforçam a importância da educação, que deve ser uma constante na vida do profissional – mesmo estando desempregado. Garantir uma boa escola para si ou para os filhos é permitir uma melhor formação, ficar preparado para enfrentar o mercado de trabalho e realizar-se fazendo o que gosta, ganhando dinheiro com algo que lhe dê prazer, qualidade de vida, satisfação e reconhecimento.
O fato de não haver mais distâncias ou limites que impeçam o acesso à educação torna essa busca ainda mais interessante. Graças aos cursos virtuais, que podem ser feitos pela Internet, é possível adquirir conhecimento e investir em capacitação profissional a qualquer momento, e por um custo muitas vezes mais baixo do que em escolas e universidades.
Uma boa opção é a Universidade Virtual Empregos – Universidade Virtual Empregos. Ela oferece cursos de todas as áreas do conhecimento, como Administração, Gestão Bancária, Educação, Informática, Marketing, Finanças, Psicologia e Recursos Humanos. Você pode escolher entre quatro níveis de cursos: Extensão Acelerada, Extensão Especializada, Gestão de Competência e MBA Executivo Empresarial. Para saber mais, clique aqui .
Existe um provérbio chinês que diz: “Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo, apenas, de ficar parado”. Por isso, seja qual for a sua situação financeira e profissional atual, não desista!

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