O aumento de mulheres em cargos de liderança é tendência no mercado de trabalho brasileiro. No ano passado, o número de profissionais do sexo feminino em funções gerenciais subiu para 11% – vantagem sobre 2015, que era de 5%.
A presença de mulheres no comando financeiro (CFO) registrou o mesmo crescimento – de 5%, em 2015, para 11%, em 2016. Os dados são da International Business Report (IBR) – Women in Business, realizada pela Grant Thornton em 36 países.
A pesquisa também revelou os setores da América Latina mais propícios para as mulheres alcançarem boas condições no ambiente de trabalho:
1º lugar: área de telecomunicações e mídia, cujo volume de executivas é de 35%.
2º lugar: o segmento financeiro, apresentando 34%.
Globalmente, os melhores setores para as trabalhadoras são turismo (31%) e saúde (29%).
Atuação no mercado
Há alguns anos, a maioria das mulheres se dedicava integralmente ao cuidado dos filhos e da casa. Hoje, a neutralidade de gênero sobre os serviços do lar e na criação dos filhos é cada vez mais presente e incentivada.
A licença paternidade estendida e programas de inserção da mulher no ambiente de trabalho são iniciativas que contribuem para essa realidade.
Equilíbrio na carreira
A liberdade para escolher seus caminhos com base em suas próprias aspirações, sem abrir mão de qualquer uma delas, já é parte da realidade das trabalhadoras.
É comum encontrar profissionais de sucesso que equilibram a vida profissional e familiar sem deixar de aproveitar nenhum momento ao lado dos filhos, nem perder boas oportunidades na carreira.
O acesso a universidades e grandes empresas abrem portas para as que sonham em se tornar diretoras, gerentes ou CEO’s – competindo em igualdade no mercado com os profissionais do sexo masculino.
Isso significa que as mulheres estão cada vez mais preparadas para atingir altas funções nas empresas.
Lucro para as empresas
Apostar em mulheres em cargos executivos tem ainda outra grande vantagem: ela gera mais lucro às organizações.
Empresas que apostaram em até 30% de mulheres em cargos de liderança obtiveram, em média, crescimento de 15% em seu desempenho financeiro. Os dados são do estudo mundial realizado pelo Peterson Institute for International Economics.
Para o instituto, a previsão para os próximos anos é que o incentivo à presença de mulheres nos cargos mais altos seja incentivada independente do sistema de cotas.
Segundo ele, a principal forma de atingir a diversidade é por meio das escolas, educando as próximas gerações sobre a igualdade de gênero.
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