Carreiras | Empregos

Cresceu a demanda por executivos no mercado brasileiro. De janeiro a maio deste ano, o volume de vagas para profissionais de média gerência, diretoria e presidência subiu em média 8% ao mês. “Trata-se de uma tendência de alta que começou a ser verificada em dezembro do ano passado, mas que está se intensificando”, informa Beth Barros, responsável pela gestão do Banco de Oportunidades, ferramenta que registra as principais demandas do mercado por executivos, mantida pela DBM – consultoria especializada em gestão do capital humano em momentos de transição.
Os dados do balanço revelam ainda o efeito dos segmentos da economia ligados a bens de consumo e a bens duráveis na demanda por executivos. De janeiro a maio de 2007, as áreas que mais buscaram executivos no País foram as de serviços, construção civil, química/petroquímica e de produtos de consumo. Também mostraram maior demanda por profissionais de média gerência e diretoria os segmentos de varejo, alimentos e bebidas, saúde e de energia. Os segmentos menos aquecidos no período, por outro lado, foram os de bens de capital, as instituições financeiras, além de empresas dos segmentos de metalurgia, siderurgia e mineração. Outro dado é a maior demanda por executivos e profissionais para as áreas comercial, de marketing, industrial e para atividades administrativo-financeiras (caso de CFOs, controllers e profissionais de Relação com Investidores).
“A maior participação das classes B, C e D em alguns segmentos de consumo, o recuo dos juros e o efeito da expansão do crédito em alguns mercados têm criado necessidade de novos perfis de executivos nas operações de indústrias como a de construção civil, de serviços e de química e petroquímica”, explica Marcelo Cardoso, presidente da DBM Brasil e América Latina. “Além disso, estes mesmos fatores colaboram para maior interesse das companhias em ampliar seus quadros de executivos. Daí, o aquecimento do mercado”, completa.
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Razões técnicas e gerenciais respondem por 68% das demissões
A forte pressão por metas e resultados em prazos cada vez menores tem provocado a inversão dos motivos pelos quais as pessoas são demitidas. É o que mostra a pesquisa feita pela H2R Pesquisas Avançadas, encomendada pela revistaVocê S/A . O levantamento revelou que 68% das demissões acontecem por motivos técnicos, gerenciais e de atualização. Em 2000, esses fatores representavam apenas 13% das causas que levavam as pessoas a perder o emprego. O aspecto comportamental, principal razão de perda de emprego no ano 2000, hoje representa 32%, segundo profissionais de Recursos Humanos. A pesquisa ouviu 600 executivos, homens e mulheres, de empresas nacionais e multinacionais, de médio e grande porte, de diversos setores da economia.
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Pesquisa indica o perfil do universitário da Grande São Paulo
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) acaba de concluir uma pesquisa que identificou o Perfil do Universitário da Região Metropolitana de São Paulo, que aborda aspectos socioeconômicos, político-ideológicos e culturais dos estudantes do ensino superior. Os resultados mostram um retrato abrangente do estudante de nível superior da Grande São Paulo, incluindo renda familiar, importância das bolsas de estudo, relação com o dinheiro, hábitos de leitura e de lazer, crenças, consumo de bebidas alcoólicas, avaliação do ensino superior e perspectivas profissionais.
Entre os dados apurados a partir de entrevistas com 1.104 alunos de 40 instituições de ensino, foi possível identificar que o universitário da Região Metropolitana de São Paulo tem idade média de 25 anos e a maioria (75%) mora com os pais. Outro dado indica que 21% começaram a trabalhar durante a realização do curso. Para 60% dos entrevistados, os principais problemas do Brasil são a corrupção no governo e no Legislativo (60%), a crise educacional (55%), a violência urbana/criminalidade (49%) e o desemprego (40%).
Com relação à renda, o levantamento demonstra que 56% dos universitários conseguem aumentar sua renda pessoal durante o período em que cursam o ensino superior. Em média, a renda mensal salta de R$ 743,50 no primeiro ano de faculdade, para R$ 1.158,28 nos três últimos anos do curso, provando o impacto da escolaridade na remuneração.

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