Carreiras | Empregos

A indústria da construção civil continua apresentando indicadores positivos para a economia brasileira. Segundo levantamento do SindusCon-SP e da FGV Projetos, com base nos dados do Ministério do Trabalho, ao contrário de anos anteriores, quando o nível de emprego no mês de novembro caiu devido à conclusão das obras, em 2007 o indicador do penúltimo mês do ano registrou alta de 0,61%, em relação a outubro, o que significa a geração de 10,8 mil empregos no setor em todo o Brasil.
No acumulado do ano – de janeiro a novembro de 2007 -, o aumento chega a 15,12%. Assim, nesses 11 meses, a construção civil contratou 234,6 mil empregados e formou estoque total de 1,79 milhão de trabalhadores, número 12,38% superior em relação ao mesmo período de 2006.
Para o presidente do SindusCon-SP, João Cláudio Robusti, “o resultado comprova o bom momento do setor e reforça as projeções do SindusCon-SP para um crescimento de 7,9% para a construção civil em 2007” .
No Estado de São Paulo , o nível de emprego atingiu número recorde. Foram 5,7 mil contratações em novembro, um aumento de 1,13% ante o mês anterior. Em 12 meses, a alta do emprego na construção civil paulista é de 18,9%.
Na capital paulista, o nível registrou aumento de 1,58%, em relação a outubro, equivalente a 3,7 mil novos empregos. Em 12 meses, a alta é de 23%, o que significa mais 45,3 mil vagas.
Regiões do Brasil
Nem todos os Estados apresentaram números positivos, mas o bom desempenho de alguns contribuiu para manter o crescimento nas cinco regiões do País. No Norte (+0,68%), os destaques ficam por conta de Roraima e Pará, que tiveram alta de 4,6% e 4,2%, respectivamente. Já no Nordeste (+0,81%), quem abriu mais vagas em novembro foi o Estado de Pernambuco, com aumento de 3,3%.
Na região Sudeste (+0,51%), São Paulo continua como a locomotiva da região (+1,13%), seguido do Rio de Janeiro, que registrou variação positiva de 0,23%. Na região Sul (+0,54%), Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram variação mensal semelhantes, com aumento de 1,13% em ambos. E no Centro-Oeste (+0,96%), o nível de emprego foi sustentado pelo ritmo aquecido do Mato Grosso do Sul, que teve alta de 7,4% no mês, em relação a outubro do mesmo ano.

Emprego no setor da agropecuária mantém movimento de alta
A trajetória de crescimento do emprego formal no setor da agropecuária foi um dos destaques apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado recentemente pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Entre os meses de janeiro a dezembro do ano passado, o segmento criou 21.093 novos postos de trabalho, o que representa um crescimento de 220,8% em relação ao mesmo período de 2006. O saldo da agropecuária sinaliza a continuidade de recuperação do setor já verificada em 2006 (foram abertas 6.574 vagas), quando comparado ao mesmo período de 2005,  ocasião em que o setor apresentou retração de 12.878 postos.
Geograficamente, a evolução do emprego aconteceu na região Sul, com 9.186 vagas. Somente no Estado do Paraná o número de contratações chegou a 5.753 nos 12 meses do ano, mais do que a metade de toda a região. O Centro-Oeste vem na sequência, com 5.871 empregos e destaque para o Mato Grosso (2.699 vagas). As regiões Norte e Sudeste criaram 2.247 e 2.043 empregos, respectivamente, e a Nordeste, 1.746.
Por atividade econômica, verificou-se que a criação de aves apresentou o maior número de contratações no ano passado, com 7.515 empregos. Os números demonstram forte recuperação no segmento, já que em 2006 houve retração de 1.725 postos.  O cultivo da cana-de-açúcar registrou 6.094 novas contrações e a exploração florestal 4.426.
Em movimento oposto, as maiores baixas aconteceram em atividades de serviços relacionados com a agricultura (5.332); cultivo de café (3.744) e aquicultura e serviços relacionados (2.008).

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