por Clarissa Janini
A disposição dos países na ExpoBelta é feita em forma de ilhas, conjuntos de escolas e agências que representam cada local. Um exemplo é a ilha do Canadá, que reunirá 10 stands de escolas que oferecem cursos nesta região. Alguns destinos não possuem ilhas próprias e ficarão dentro do setor “Escolas Internacionais”. Este ano serão 11 ilhas de países, cinco a mais que no ano passado. Confira a seguir a relação dos destinos participantes da feira.
Ilha da África do Sul
Uma das novidades da ExpoBelta 2005, a África do Sul tem sido bastante procurada por aqueles que desejam fazer um curso de inglês com um toque de aventura. Sim, é possível fazer safáris selvagens mesmo em um lugar em constante crescimento econômico e urbano como a África do Sul. O país é o maior pólo industrial do continente e sua capital, Cidade do Cabo, é um bom exemplo do processo de desenvolvimento pelo qual o país está passando. O interior da África do Sul reserva aventuras para quem quiser conhecer a fauna da região – mas é bom lembrar que a vida selvagem não fica só restrita às savanas do interior do país. O litoral também oferece grandes surpresas aos mais corajosos. É que as águas mais geladas de algumas regiões abrigam o famoso e temido tubarão branco, retratado em filmes como “Tubarão”, de Steven Spielberg. Como se vê, atividades não faltam para aqueles que estiverem dispostos a encará-las.
O idioma oficial é o inglês, porém diversos outros dialetos são praticados no país. A maior parte da população é composta por negros, cerca de 75%, provenientes das mais diversas tribos. A parte branca da África descende basicamente de ingleses e holandeses, os primeiros a chegar na terra de Nelson Mandela. O regime do apartheid, que excluía e marginalizava os negros em seu próprio território, teve fim em 1992 após um plebiscito envolvendo apenas cidadãos de origem européia.
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África do Sul
Ilha da Argentina
Rivalidades à parte no futebol, a Argentina é uma ótima alternativa para quem quer aprender espanhol mas não pretende ir muito longe nem pagar muito caro (a cotação do Euro, moeda da Espanha, ultrapassa os dois dólares e em reais o valor é de, aproximadamente, R$ 6,00). Além disso, a crise econômica que atinge o país há algum tempo favorece a redução dos preços em reais. A prova de que o país tem inúmeras vantagens para os intercambistas é dada pela própria Belta: ano passado foi uma das três nações mais procuradas para estudos no exterior.
As duas cidades mais indicadas para realizar um curso de idiomas no país são a capital, Buenos Aires, e Córdoba. A primeira é famosa pelos traços europeus presentes na arquitetura, bares, restaurantes e também na população, que soma 11 milhões de pessoas (40% do total de argentinos). A vida noturna de Buenos Aires é mundialmente conhecida, assim como os lugares para se fazer compras. A Plaza de Mayo é uma das praças mais conhecidas da cidade, onde acontecem diversas atividades – apresentações de tango são um bom exemplo.
Mais tranqüila e ideal para os estudos, Córdoba fica localizada bem no meio do país. Antes uma cidade pequena e pacata, hoje tem muitas indústrias e centros comerciais. Esse crescimento vem acontecendo há dez anos, quando diversas indústrias chegaram à cidade. Mesmo assim, Córdoba preserva o ar puro, tranqüilidade e as belezas naturais da região.
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Buenos Aires
Córdoba
Ilha da Austrália
Estudar ou morar na maior ilha do planeta faz parte dos sonhos de muitos brasileiros. O clima e a hospitalidade dos australianos são apenas alguns dos pontos em comum com nosso país. O território da Austrália tem 7,69 milhões de quilômetros quadrados – é o sexto maior país do mundo, logo atrás do Brasil. Apesar de grande, tem a mais baixa densidade demográfica do planeta por causa de seus desertos, que somam 40% do território total. A variedade de cidades é outro atrativo do país. A capital Sydney é a mais visada pelos turistas, especialmente brasileiros. “Existem dois bairros na cidade considerados tipicamente brasileiros, por conta da quantidade de pessoas do Brasil que moram e estudam lá. São eles Manly e Bondi, onde é possível até comprar um sorvete falando português”, diz Carolina Cardoso, do consulado australiano. Para quem deseja uma cidade com diversas atrações culturais a dica é Melbourne, ao sul do país. Exposições, gastronomia, cinema e teatro são o forte do local, que tem o clima um pouco mais frio que o de Sydney.
“Na ExpoBelta distribuiremos o Guia da Austrália aos visitantes, com várias dicas sobre o país. Também traremos um representante do governo australiano que irá responder às dúvidas dos participantes”, avisa Carolina.
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Austrália
Ilha do Canadá
Apesar de ser o segundo maior país do mundo (logo depois da Rússia), o Canadá tem apenas 30 milhões de habitantes, por causa do clima gelado ao norte do país. Mesmo com o frio presente na maior parte do ano, o intercambista brasileiro fez do país um dos três destinos mais procurados em 2004, segundo a Belta. O Canadá também oferece a vantagem de se estudar inglês e francês em um único local. Montreal, por exemplo, é a segunda maior cidade de língua francesa no mundo (perde apenas para Paris). A capital do país é Ottawa e a moeda é o dólar canadense, um pouco mais em conta que o dólar americano (vale cerca de R$2,30).
O Canadá, este ano, terá uma ilha com dez stands na ExpoBelta. Lá os visitantes poderão tirar todas as dúvidas sobre os mais diversos programas de intercâmbio oferecidos pelas escolas – idiomas, high school, college, estágio, entre outros. Por que o Canadá é um dos destinos mais procurados? Quem responde é Jacqueline Aguiar, do CEC (Centro de Estudos Canadenses): “o principal motivo são os preços. Viajar para o Canadá sai bem mais em conta do que para a maioria dos outros países. Desde a passagem, até a estadia e o valor da moeda, tudo é bem mais barato. Além disso, as pessoas buscam a qualidade de vida e a segurança que o país oferece”.
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Canadá
Ilha da Espanha
Uma das novidades entre as ilhas da ExpoBelta, a Espanha é um dos países mais visados por turistas do mundo inteiro, atraídos pela cultura do país e por suas belezas naturais. A Espanha se situa entre a África e a Europa, o que torna seu clima especialmente agradável e as praias, belíssimas (são mais de 7.800 quilômetros de costa marítima banhada pelo mar Mediterrâneo). Quem procura eventos culturais deve visitar a capital Madri, que tem uma série de museus que reúnem obras dos mais reconhecidos artistas.
A importância e abrangência do idioma espanhol vem crescendo no mundo inteiro, onde 400 milhões de pessoas o praticam. No Brasil, cada vez mais as empresas solicitam, além do inglês, fluência no espanhol.
“Iremos distribuir folhetos explicativos e mapas da Espanha para os visitantes”, diz Maria Elvira Viedma, da TourEspaña, entidade oficial que promove o turismo do país. Também será exibido um ciclo de curta-metragens sobre a região da Andaluzia, que fica no extremo sul da Espanha.
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Espanha
Ilha dos Estados Unidos
A maior potência do mundo não poderia estar de fora do evento, mesmo com as complicações impostas pelo governo para o recebimento de turistas. Os atentados terroristas sofridos pelo país tornaram o tópico “segurança nacional” uma das maiores preocupações do povo americano. Essas dificuldades não impedem, no entanto, de os EUA continuarem sendo um dos países com maior número de turistas do mundo – cerca de 45 milhões de pessoas visitam o país ao ano.
Os EUA são formados por cidades com as mais diferentes características. O lugar mais visado pelos brasileiros é, sem dúvida, o estado da Flórida. Miami e Orlando são algumas das cidades mais freqüentadas e habitadas por latino-americanos. Quem prefere a agitação de uma metrópole não pode deixar de conhecer Nova York e seus famosos pontos turísticos: a Estátua da Liberdade, o Central Park, a Fifth Avenue, entre muitos outros. Já quem gosta de um clima mais agradável e praias badaladas deve optar pelo estado da Califórnia, na Costa Oeste, que abriga cidades como Los Angeles, San Francisco e San Diego.
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EUA
Ilha da Nova Zelândia
Um dos três países mais procurados pelos estudantes no ano passado, a Nova Zelândia terá uma das maiores ilhas na Expobelta2005: “serão 14 stands, sendo que em um deles estarão presentes sete escolas”, diz Karin Florez, da New Zealand Trade & Entreprise. Dos apenas quatro milhões de habitantes, cerca de 14% são nativos Maori, etnia que muito influencia o país – desde o idioma (o “Te Reo”) até expressões culturais, como rituais de dança e tatuagem típica. Conhecida como a terra dos esportes radicais, a Nova Zelândia tem atrações o ano inteiro, sendo que não há alta ou baixa temporada. Podem-se praticar tanto esportes aquáticos nas belas praias quanto modalidades na neve, como snowboarding.
Na Expobelta os visitantes, além de receberem informativos sobre o país e sobre as escolas de intercâmbio, também poderão apreciar duas atrações culturais: o grupo de dança maori Haka Kapa e o New Zealand Trio, que faz apresentações de música clássica.
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Nova Zelândia
Ilha do Reino Unido
Composto por Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia, o Reino Unido recebe cerca de 25 milhões de turistas por ano – destes, cerca de 85 mil são estudantes brasileiros. Em 1999 o governo britânico criou o Projeto de Educação Internacional (PMI), com o objetivo de atrair cada vez mais turistas e estudantes para o território britânico. Desde sua criação, o número de estrangeiros no país cresce 8% ao ano, e grande parte desse aumento deve-se à maior participação de países emergentes, como Brasil, Índia e os do leste europeu. Em 2004, segundo a Belta, o Reino Unido foi o destino mais procurados pelos intercambistas. As cidades mais visadas são, respectivamente: Londres, Manchester, Liverpool, Birmingham e Glasgow.
Segundo Rodrigo Gaspar, do British Council, o diferencial do Reino Unido está na qualidade e na excelência do ensino. “O Reino Unido não atrai por ser o destino mais barato ou ensolarado. Nossa vantagem está no conceito de produto premium, melhor e mais reconhecido”. Na ExpoBelta os visitantes terão acesso às informações sobre a Grã-Bretanha nos stands, além de vídeos explicativos e atrações culturais. “O estudante brasileiro encontrará a combinação perfeita entre tradição e qualidade com cultura inovadora, aspectos básicos do United Kingdom”, diz Gaspar.
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Reino Unido
Ilha da Suíça
Outra novidade da ExpoBelta 2005, a Ilha da Suíça vai mostrar aos visitantes que o país é muito mais do que a terra dos chocolates, relógios, canivetes e contas bancárias milionárias. O país não tem um idioma próprio, mas três: italiano, francês e alemão. Assim, fica mais fácil estudar mais de um idioma. O pequeno país é quase todo coberto pela neve dos Alpes (cerca de 70% do território total), o que faz com que seja um dos locais prediletos para esquiadores do mundo inteiro.
A melhor época para se visitar o país é o verão, de junho a agosto, quando as temperaturas são mais agradáveis (variam em torno de 12º e 19º). A capital, Berna, é tão tranqüila que não é preciso se locomover com qualquer veículo – as caminhadas são a melhor opção. O custo de vida no país é bastante alto, mas não é à toa: tudo é muito bem organizado e a taxa de analfabetismo entre os suíços é zero. Vale a pena conferir as belas paisagens que perduram o ano todo no país. E, claro, os chocolates também não podem ser esquecidos.
Conheça os países participantes da ExpoBelta e faça sua escolha
por Clarissa Janini A disposição dos países na ExpoBelta é feita em forma de ilhas, conjuntos de escolas e agências que representam cada local. Um exemplo é a ilha do Canadá, que reunirá 10 stands de escolas que oferecem cursos nesta região. Alguns destinos não possuem ilhas próprias e ficarão dentro do setor “Escolas Internacionais”. […]
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