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A resposta a essa questão está na própria palavra workaholic, que significa “viciado em trabalho”. Ser viciado, seja no que for, nunca será bom, já que vício é algo disfuncional, ou seja, faz com que o viciado focalize apenas aquela área da sua vida. Nesse caso, o trabalho.
Focalizar o trabalho como algo principal é um sinalizador de que alguma coisa não vai bem em outras áreas da sua vida. E, em alguns casos, se torna uma crença de que é preciso trabalhar exageradamente, pois esse é o caminho da realização e do sucesso.
Trabalhar muito, com diligência e excelência, é diferente. Pois você tem um objetivo real.
O viciado trabalha em demasia, esgotando suas energias e se isolando de amigos e familiares. Aprofundando o primeiro caso, dos workaholics que estão com problemas no casamento, por exemplo.
Na fuga para ficar fora de casa, esse profissional estende o expediente até mais tarde, adiantando seus projetos e tarefas. Assume todas as demandas que aparecem, pois não tem prazer em retornar à sua casa, já que, ao chegar, se deparará com a triste realidade de uma vida familiar infeliz.
O trabalho então é sua fuga. Como ele assume projetos e tem um rendimento acima da média, é elogiado e reconhecido por todos. O que não obtém num lar disfuncional, e falo aqui tanto para os solteiros quanto casados.
Pense bem onde você quer ficar no lugar de reconhecimento e elogio ou no lugar de críticas e conflitos? Lógico que no lugar onde você é reconhecido e elogiado.
O reconhecimento então camufla a situação de frustração familiar e o workaholic “empurra com a barriga” o que não está bem no lar, e o que seria o caminho natural nesse caso seria resolver o problema familiar.
Ou seja, o viciado em trabalho cria um sistema de “compensação” e não ataca a causa. Afinal, por que vai se estressar mais?
Uma vez tratada a causa, pode acontecer o segundo caso, da pessoa que já passou por uma situação como a descrita acima, superou o problema familiar, mas se viciou naquele sistema de “compensação”.
Em qualquer das duas situações, é preciso entender as causas e buscar o equilíbrio. O coaching nesse processo é fundamental, pois trata o ser humano como um ser integral que precisa ter equilíbrio em todas as áreas.
Somos seres integrais com necessidades emocionais e afetivas. Um dia o workaholic se pega sem amigos para sair, sem saber que filmes estão em cartaz nos cinemas, sedentário e sem estímulo para se exercitar, cansado e triste.
E aí ele se pergunta: o que fez de errado? Preocupante é quando sua saúde indica que ele não está bem e ele ignora.
Workaholic é diferente do profissional comprometido e que, por um período de tempo definido, precisa se dedicar a uma implantação de sistemas ou plantão médico, por exemplo. Algo passageiro e temporário não faz de você um viciado em trabalho.
Observe se sua vida é movida pelo desejo de ser o melhor em tudo o que faz, como se cada atividade fosse uma competição, ou se você consegue desfrutar de períodos de ócio e atividades de lazer.
Esse tipo de comportamento competitivo ao extremo é prejudicial a longo prazo. O competitivo tem dificuldades em dividir o crédito das suas ações com as outras pessoas da equipe.
Workaholics demonstram sempre que não sabem ficar em segundo lugar e vivem cercados de telemóveis para não perder nada do trabalho, e com isso não separam na agenda tempo de qualidade para sua família.
Uma das ações mais prejudiciais é o fato do viciado em trabalho comer inclusive na sua mesa de trabalho para não perder tempo. Constantemente envolvido em alguma tarefa ou atividade, se distancia de todos os amigos.
Quando desempregado, o workaholic tende a cair em depressão, pois não tem mais onde se apoiar, já que o trabalho era a sua vida.
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E não esqueça: tudo na vida é equilíbrio.
renata-lopes

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