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Cada vez mais, as empresas estão preocupadas em contratar profissionais não apenas com sólido conhecimento de suas especialidades (finanças, contabilidade, marketing, vendas, produção, compras, engenharia, informática, secretariado, etc.), mas também com capacidade de execução e desempenho. Conhecimento funcional e técnico não garante, por si só, resultados.
Para obter resultados o profissional precisa ter não apenas o conhecimento técnico e funcional sempre atualizado, mas também possuir e reciclar periodicamente as chamadas competências pessoais, emocionais e sociais básicas que alicerçam, consolidam e põem em marcha seu conhecimento técnico e funcional.
O que são as competências pessoais, emocionais e sociais básicas? São aquelas competências, habilidades, atitudes e práticas que possibilitam ao profissional usar de forma mais efetiva e adequada o seu conhecimento funcional e técnico na execução das suas atividades e atribuições.
Entre as múltiplas e diversas competências pessoais, emocionais e sociais podemos mencionar a organização de si mesmo; atitudes e hábitos corretos de trabalho; planejamento e controle do trabalho; estabelecimento de prioridades e sua execução; lidar com a sobrecarga de trabalho e de informação, bem como com o estresse e as pressões; cuidar da auto-motivação e dos seus colaboradores; gerenciar pessoas aproveitando melhor o seu potencial e as suas habilidades; treinar e desenvolver sua equipe; saber ouvir e dialogar com os outros; trabalhar em equipe; lidar com divergências de opiniões e harmonizar objetivos conflitantes; pensar de forma inovadora, descobrindo e explorando oportunidades.
Para treinar e desenvolver essas habilidades pessoais básicas, é preciso que o profissional busque conhecimento sobre temas como Administração do Tempo, Produtividade Pessoal e Eficácia no Trabalho; Organização de Informações, Documentos e Arquivos; Gerenciamento de Pessoas, Liderança, Motivação e Coordenação de Equipe; Inteligência Emocional, Relacionamento Interpessoal e Trabalho em Equipe; Comunicação para Resultados; Criatividade e Inovação nos Negócios.
Dessa forma, o profissional adquire maior conscientização de suas experiências, práticas e necessidades atuais de melhoria, que o encorajam a refletir mais focadamente sobre o que está fazendo bem hoje e em que poderia melhorar. O profissional atento e bem preparado descobre e formula as melhores questões a serem trabalhadas a partir da sua própria realidade e busca encontrar por si mesmo suas próprias respostas e significados.
Assim, esse processo de permanente aprendizado permite que a pessoa descubra seus próprios modelos mentais, avaliando se são adequados ou não para, então, considerar novas respostas. O profissional tem de se abrir para aprender novas formas de pensar e abandonar comportamentos improdutivos, incorporando formas de pensar e agir de forma mais eficaz e consciente.
* Boris R. Drizin é sócio e diretor geral da Timing Desenvolvimento Empresarial.

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