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Gestão Estratégica
Organização: Martius Vicente Rodríguez
Editora: Campus
R$ 35,00 – preço sujeito à alteração. Consulte o site da editora.
 
O mundo corporativo da atualidade vem se habituando cada vez mais a uma palavra: estratégia. O mercado global e em constante mutação faz com que gestores encarem regularmente um desafio: superar escassez de tempo no ambiente corporativo. Para isso, planejar-se e agir estrategicamente tornou-se indispensável. Especialistas renomados internacionalmente compõem a obra Gestão Estratégica, da série Harvard Business Review, em que seis temas diferentes são abordados com foco em estratégias e visões de mercado. A organização do livro é de autoria do consultor Martius Vicente Rodríguez, professor de cursos de graduação e pós-graduação em diversas universidades do País.
A obra, divida em seis partes, traz inúmeras tabelas e outros recursos gráficos que facilitam a compreensão do que está sendo proposto. Ao final de cada capítulo, há a seção Questões para Reflexão, em que duas perguntas são propostas para testar o conhecimento do leitor. Confira abaixo os seis temas que compõem Gestão Estratégica e seus respectivos autores:
Como as forças competitivas moldam a estratégia, de Michael E. Porter, professor da Harvard Business School
Porter vê as forças competitivas como aliadas para o crescimento da corporação. “Os novos entrantes em um setor trazem novas capacidades, o desejo de ganhar participação no mercado e, em geral, recursos substanciais”. A estratégia empresarial, no caso, consiste em fazer-se uma profunda avaliação interna para que sejam identificados os pontos fracos e fortes da corporação em relação à concorrência. Em seguida, o gestor e sua equipe devem elaborar um plano de ação para que o posicionamento e as mudanças necessárias na empresa sejam feitos corretamente.
As melhores maneiras de formular estratégias, de Michael Goold, pesquisador da London Business School, e Andrew Campbell, membro do Centre for Business Strategy da London Business School
Os dois autores prezam pelo auto-conhecimento da empresa e afirmam que as estratégias devem ser aplicadas ao perfil da corporação. Segundo eles, não existe uma maneira tida como ideal para se gerir uma organização. “Ao contrário, a melhor maneira sempre depende da natureza e das necessidades dos negócios constantes da carteira da empresa; dos estilos das pessoas que trabalham na matriz, bem como da estratégia e das metas estabelecidas”.
Da cadeia de valor à constelação de valor: a criação da estratégia interativa, de Richard Normann, fundador da consultoria SMG Group, e Rafael Ramírez, professor de administração do Groupe HEC de Paris
Para os autores, a estratégia cria o valor da empresa e fornece os recursos para que criem-se oportunidades de crescimento. “Nesse sentido, a estratégia é a forma como uma empresa define o seu negócio e une os dois únicos recursos realmente importantes na economia de hoje: conhecimentos e relacionamentos, ou seja, as competências e os clientes de uma organização”. Eles ainda afirmam ser necessária a mudança do modelo de gestão industrial, em que o mercado e a economia são base para a previsão das estratégias da empresa. Hoje, com a volatilidade do mercado, o gestor deve possuir a competência da criatividade, a fim de conseguir reinventar novos modelos que estejam de acordo com as rápidas mudanças da economia.
Selecionando estratégias que criam valor para os acionistas, de Alfred Rappaport, presidente do Conselho do Alçar Group Inc.
Rappaport, professor e especialista em contabilidade, ensina em seu capítulo a evitar a deficiência no retorno de capitais e quais os passos para instituir um plano estratégico de criação de valores para os acionistas. A etapas sugeridas para o plano estratégico são: a estimativa do menor retorno operacional; a comparação das taxas mínimas de retorno com as taxas observadas nos últimos cinco anos; a estimativa de contribuição de valor ao acionista; a avaliação do plano corporativo e uma auto-avaliação financeira nas unidades de negócio e em nível corporativo.
Além da consciência ecológica: estratégias para um mundo sustentável, de Stuart L. Hart, professor de gestão estratégica na Kenan-Flagler Business School da University of North Caroline
Segundo o professor, muitas empresas já tomaram consciência da proteção ambiental e têm linhas de produção que não prejudicam a natureza – sem deixar de lucrar por isso. Este avanço, porém, pode ter chagado tarde demais. “Mesmo que todas as empresas no mundo desenvolvido tivessem atingido o estágio de emissões zero no ano 2000, ainda assim a Terra estaria sofrendo tensões além do limite que os biólogos denominam capacidade de carregamento”. Como não existe solução para reparar os danos ecológicos já sofridos, Hart sugere que as empresas passem a se preocupar com a sustentabilidade dos meios naturais, possível por meio do decréscimo da população humana, redução do nível de consumo e mudanças tecnológicas.
A tecnologia da informação muda a sua maneira de competir, de F. Warren McFarlan, diretor de pesquisas na Harvard Business School
McFarlan encerra o livro informando sobre os riscos de uma tecnologia da informação mal aplicada na empresa, além de dar dicas a gestores sobre as melhores formas de se gerenciar novas metodologias na área. “As mudanças técnicas têm sido tão repentinas, nos últimos anos, que o papel da função dos sistemas de informação de uma empresa tem de ser reexaminado”.

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