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Odair Furtado, vice-presidente do CRP, acredita que a partir do momento em que o candidato não conquista a vaga, é bem provável que ele coloque a culpa no selecionador. “O candidato sempre se considera o melhor. Quando reprovado, muitas vezes não consegue admitir o fracasso e acaba culpando o selecionador”, explica ele.
Para Furtado, depois da entrevista é normal o candidato fazer uma auto-avaliação. “Ela quase sempre é positiva. Mas, na verdade, o candidato desconhece os critérios atribuídos pelo selecionador. Por esse motivo, alega falta de profissionalismo”.
Uma das reclamações mais freqüentes está relacionada às perguntas que fogem do contexto ou que já constam no currículo. É preciso esclarecer que o bom selecionador confirma e aprofunda as informações do currículo. Perguntas relacionadas à atualidade também fazem parte de qualquer processo seletivo.
“As empresas procuram profissionais com boa formação cultural e muita flexibilidade. Por esse motivo, os selecionadores costumam fugir do assunto central para saber como andam os conhecimentos do candidato”, esclarece Odair. “Para isso, é preciso que o entrevistador também possua uma sólida formação cultural e muita experiência”. completa.
É importante que o candidato nunca desanime diante de uma reprovação. Os erros são uma ótima fonte de aprendizado. Agora que você já conhece o perfil do selecionador, é hora de analisar o tipo de empresa que está interessada em você. “Enquanto o selecionador avalia o candidato, o candidato deve avaliar a empresa”, conclui Mirian Mesquita, Coordenadora de Recursos Humanos da Porto Seguro.

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