Equidade de gênero se trata de garantir, independentemente de qual seja o gênero (mulher ou homem cisgênero, mulher ou homem transgênero, gênero não-binário e agênero), que todos tenham as mesmas oportunidades para se desenvolver. Analisando o momento atual, pode-se perceber que essa igualdade não ocorre.
As ações e opiniões das mulheres não são realmente valorizadas, e isso ainda é muito comum no mundo corporativo. Embora a presença de mulheres em cargos de liderança tenha aumentado, ainda é pouco quando comparado com o público masculino. Além disso, todos os dias milhares de mulheres passam por situações inapropriadas em seu ambiente de trabalho, o que pode afetar o seu crescimento profissional e também a sua saúde mental e física.
Dados sobre a igualdade de gênero no trabalho
Podemos considerar algumas manifestações de desigualdade de gênero dentro do ambiente corporativo, mas também na sociedade. Veja alguns exemplos:
- casos de assédios (moral ou sexual);
- diferenças salariais;
- comportamentos sexistas: manterrupting, mansplaining e bropriating.
Saiba:
Manterrupting: interrupção desnecessária de uma mulher por um homem;
Mansplaining: quando o homem explica algo que é óbvio para aquela mulher;
Bropriating: prática masculina de apropriação de ideias ou iniciativas desenvolvidas por mulheres.
Infelizmente essas são ações constantes na vida de milhares de profissionais e ainda há muito o que mudar. Segundo o relatório World Gender Gap 2020, do Fórum Econômico Mundial, se a sociedade seguir no mesmo ritmo, vamos levar 99,5 anos para alcançar a igualdade de gênero no mundo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, apontam que as mulheres recebem 20,2% menos do que os homens. Mesmo que o número de mulheres com formação com nível mais alto do que os homens tenha crescido, ainda sofrem com o preconceito por serem mulheres. Por isso, percebe-se que homens geralmente são promovidos mais rápido, além de receberem salários mais altos, mesmo que isso seja proibido pela lei trabalhista.
Mulheres no mercado de trabalho: onde nasce a desigualdade?
Para refletir sobre esse tema o Empregos em parceria com a Universidade de Brasília realizou um estudo sobre o mercado de trabalho. Com o e-book “Mulheres no mercado de trabalho: onde nasce a desigualdade?”, foram entrevistados 376 profissionais e abordamos temas como:
- Oportunidades iguais e discriminação;
- Assédio moral e;
- Assédio sexual.
Para acessar o material, basta acessar esse link e preencher o formulário.
Comentários 0 comentário