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Segunda-feira é o dia campeão de horas extras no trabalho| Fonte: Shutterstock

Para muitos brasileiros, a segunda-feira demora para acabar. De acordo com uma pesquisa da Regus, empresa de soluções para espaços de trabalho, que falou com 44 000 profissionais em 100 países, incluindo o Brasil, a segunda-feira é o dia em que mais brasileiros fazem hora extra.
Sexta, último dia para terminar todas as tarefas antes do final de semana, fica em segundo e a quarta-feira em terceiro lugar, com 11% e 10% respectivamente. Domingo, claro, é o dia com menos gente fazendo hora extra, só 1% dos respondentes citaram o dia.
As segundas são os dias de mais trabalho principalmente para quem trabalha com mídia e marketing. Já as sextas são mais longas para profissionais do setor bancário, financeiro e de seguros.

A pesquisa constatou que as longas horas de trabalho se tornaram norma para a maioria dos colaboradores, já que 19% dos brasileiros fazem entre duas e quatro horas extras por semana. Pior: 15% trabalho de quatro a seis horas a mais e 14% adicionam de seis a oito horas a mais de trabalho na semana.
Mas o dado que mais assusta é que 14% dos brasileiros estão estendendo o expediente por mais de 15 horas todas as semanas, o que gera uma carga de trabalho de mais de uma semana inteira no final do mês, com 60 horas extras.
Para Otávio Cavalcanti, diretor da Regus no Brasil, os profissionais podem estar à beira de desenvolver síndromes como burnout, já que as longas horas de trabalho estão também associadas a muito tempo perdido no trânsito. “Morar perto do trabalho ou ter a possibilidade de fazer trabalho remoto pode ajudar a garantir mais eficiência e produtividade”, diz.

* Síndrome de Burnout
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.
A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

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