Carreiras | Empregos

Por Dalmir Sant’Anna*
 
Vamos imaginar que você entrará em um palco, para apresentar uma peça de teatro chamada “A superação de um dia após o outro”. Nas cenas serão apresentados os desafios para colocar em prática, as promessas e os sonhos que você deseja realizar. Nos bastidores do espetáculo está tudo pronto. As cortinas começam a abrir e os holofotes acendem sobre você. Não há como retornar ao camarim.
Mas agora, vamos parar de imaginar e acreditar que, para alcançar realizações, será fundamental transformar o trabalho em algo cativante e prazeroso. Faça uma avaliação dos dois ciclos abaixo e descubra que a paixão e a satisfação no ambiente profissional revelam novas oportunidades de crescimento.
Ciclo do trabalho como tortura – Por exercer uma atividade direcionada a insatisfação e desgosto, algumas pessoas abandonam o sentimento de amor ao próprio trabalho, que passa a ser um ciclo de vício e escassez de descobertas. Observe na imagem a seguir, que seu início ocorre com um clima de insatisfação diário, apoiado por constantes reclamações. Nesse estágio, é mais fácil apresentar justificativas, do que encontrar soluções para determinadas limitações.
Em seguida, a ausência de qualificação reflete na limitação de ideias, na contribuição com sugestões de melhoria e no desenvolvimento de novos projetos. O trabalho como tortura, completa o ciclo com a infelicidade profissional, que destaca o distanciamento da emoção pessoal em fazer uma atividade com satisfação. Na superfície, aparentemente há uma normalidade, entretanto no seu interior há inúmeras insatisfações.
Uma pessoa que faz do trabalho uma tortura, demonstra falta de comprometimento e com frequência, fica oculto atrás de problemas. Normalmente, são indivíduos que optam em manter uma estabilidade na carreira. Gente que no começo do ano, pega o calendário para verificar quantos feriados tem no meio da semana e encontram sempre um motivo a mais para comemorar o afastamento do trabalho. Você conhece gente assim?
Ciclo do trabalho como tortura
Ciclo do trabalho como satisfação – Em perspectiva oposta, o trabalho como satisfação é um ciclo de constante crescimento com novas descobertas diárias, geradas por estímulo de fazer sempre o melhor. A vontade de continuamente aprender é um fator transformador para novas experiências.
Esse ciclo apresenta seu início com a demonstração de um clima de valorização, apoiado pelo desejo de superar desafios pessoais e profissionais. Uma pessoa com satisfação no trabalho avança no desejo de inovar e abandonar rotinas improdutivas, pois a vontade de aprender, participar de processos de qualificação, treinamentos, palestras e cursos, enfatizam a constante atualização, permitindo observar oportunidades e empreender ações na própria atividade.
O trabalho como satisfação, completa o ciclo com a felicidade profissional, pois reforça a aproximação da capacidade de ser uma pessoa com experiência profissional, capaz de formar opiniões, analisar tendências e perspectivas no mercado de atuação. Com a satisfação, o ser humano constata que há obstáculos que, depois de ultrapassados, tornam-se importantes lições para auxiliar e contribuir na busca de um novo sentido para a vida pessoal e no desenvolvimento profissional.
Por meio da satisfação, a oportunidade de compreender, se conhecer melhor e se transformar, passa ser uma diferencial para perceber que às vezes, o que parece o fim pode ser um significativo começo para vencer.
Ciclo do trabalho como satisfação
Em 2011 não teremos eleições, jogos da copa e olimpíadas. É hora de crescer e superar desafios, sem esquecer que o ano possui 365 dias para todas as pessoas. Então, concentre seus esforços no que deseja realizar e conceda prioridade absoluta para estimular seu potencial. Digo que: “O medo de fracassar levou inúmeras pessoas a desistirem da concretização de seus sonhos”.
Por medo, muitas pessoas não são felizes. Deixam de conquistar uma carteira de habilitação, de ingressar em uma faculdade ou concorrer a um cargo melhor na empresa. Lembre que “vencer” e “perder” têm a formação de seis letras, assim como “alegre” e “triste”, entretanto, o desejo de realizar uma dessas ações, apresenta na prática resultados negativos ou favoráveis ao seu sucesso.
Procure aproveitar cada novo dia para fazer a diferença na sua própria vida, sem esquecer, que no final do espetáculo, no dia 31 de dezembro de 2011, você receberá inúmeros aplausos, por conseguir progredir. Lembre que o palco da sua apresentação é a sua vida e, somente há uma pessoa, capaz de mudar o rumo dessa apresentação. Essa pessoa é você e o momento para colocar em prática não é amanhã, é agora!
*Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social e Mágico profissional. Autor do livro “Menos pode ser Mais” e do DVD com o tema “Comprometimento como fator de Diferenciação”. Visite o site:www.dalmir.com.br

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