Carreiras | Empregos

por Rudney Pereira Junior *
O trabalho em equipe não é novidade nenhuma, mas nos últimos anos ganhou nova roupagem e vem sendo difundido como a melhor forma de se trabalhar dentro de uma organização.
Além de muito utilizada, essa é uma tendência que não deixa de ser controversa. As empresas e organizações em geral, tendem a explorar e experimentar quaisquer modismos criados ou redesenhados pelos chamados “gurus” organizacionais.
É claro que pensando no mundo em que vivemos hoje, onde a quantidade de informações que recebemos é inversamente proporcional à capacidade de assimilação, um único profissional não é capaz de ser bom em tudo. Na essência, busca-se unir bons profissionais, cada um em sua especialidade, visando uma melhora nos resultados e desempenho.
Como eu disse no começo, isso tudo é muito controverso. Quem não se lembra dos trabalhos de escola, ou pelo menos dos trabalhos feitos na universidade?
As equipes de trabalho e os grupinhos do tempo da faculdade têm a mesma dinâmica de funcionamento: sempre existirão aqueles que trabalham, aqueles que apenas conseguem operacionalizar a tarefa, aquele que é mentor intelectual da tarefa, aquele que se estressa por tudo … e por aí vai.
Assim, sempre há o risco de supervalorizar o trabalho daquele funcionário que não é tão bom e que se vale do grupo para permanecer improdutivo, como pode-se podar a genialidade de algum elemento do grupo, por fatores como intimidação e falso-companheirismo.
É papel de quem gerencia a equipe ficar atento a esse tipo de detalhe. Para ajudar um pouco, aí vão algumas dicas de como não passar por tantos apuros:

  • saiba escolher com quem trabalhar – pessoas com personalidades muito conflitantes geralmente são fonte constante de atritos.
  • é importante que o resultado esperado fique claro para a equipe – o trabalho com metas e prazos claros tem mais chances de alcançar o objetivo.
  • saiba motivar sua equipe – é mais do que comprovado que o rendimento das pessoas aumenta na medida em que recebem incentivos e reconhecimento pelo trabalho.
  • acredite no seu tato e jogo de cintura – ninguém melhor do que você para conhecer e identificar seus melhores funcionários.
  • seja imparcial nas decisões – consiga separar a admiração pessoal da capacidade profissional.

*Rudney Pereira Junior é consultor de recursos humanos do Grupo Foco

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