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Por Rodrigo Cardoso*
Temos uma missão importante que deve começar em você!
Eliminar um vírus altamente prejudicial à saúde da sua empresa.
Ele tem um forte poder de destruição dos resultados: O “famoso” vírus BOFOFO.
Esse vírus normalmente se espalha nos corredores, no elevador ou no cafezinho… Cuidado, o vírus pega!
O vírus BOFOFO é o responsável pelo BOATO E A FOFOCA no ambiente de trabalho.
Muitas vezes um boato começa sem nenhum fundamento, prejudicando completamente a atitude e o comportamento dos colaboradores, afundando a energia da equipe.
Isso me faz lembrar aquela metáfora em que o chefe diz:
– Ô Zé, eu quero o número desse pedido!
O João, que passava no corredor, ouviu e começou a espalhar o boato na empresa:
– O Zé vai ser despedido!
Um inimigo do Tadeu aproveitou e emendou:
– O Zé e o Tadeu vão ser despedidos!
E logo em seguida todos pararam de trabalhar imaginando que seriam despedidos naquele dia. A única coisa que o chefe queria era o número do pedido.
Como eliminar o vírus? A melhor maneira de eliminar um boato ou fofoca começa com a atitude de bloquear a informação. Ela não deve passar de você. Você é o antídoto!
Lembre-se:

  • Pessoas medíocres falam mal das outras pessoas;
  • Pessoas comuns falam sobre coisas;
  • Pessoas inteligentes falam sobre idéias.
    Se não tem nada de bom para falar de alguém, então não fale nada.

Em caso de feedback , o mesmo deve ser dado para a pessoa, frente a frente e não nos corredores ou nas salas de café.
Em um processo de avaliação 360 graus, por exemplo, a história é outra. Líderes e liderados se ajudam entre si com objetivo de crescimento do grupo e  dos resultados da empresa. Neste processo se aceita crítica, desde que construtiva e profissional. Critica-se o ato, a tarefa, o resultado e não a pessoa.
Se o vírus BOFOFO está em um estágio avançado, impregnado por toda a empresa, a solução pode ser implementar um processo de avaliação pontuando atitudes e comportamentos dos colaboradores e cobrando resultados por isso.
Muitos imaginam que o comportamento “Fofoqueiro” é intangível e não mensurável. Como qualquer outro comportamento, ele pode sim ser medido.
Por exemplo, basta que o líder solicite que cada um dê uma nota de 0 a 10, no quesito “fofoqueiro”, em relação aos outros funcionários da empresa. Isso pode ser feito trimestralmente ou semestralmente, de maneira sigilosa ou aberta, dependendo do clima e do acordo entre todos.
Quando o líder programar uma nova avaliação dali a três meses, nesse período alguns funcionários não se encaixarão no novo padrão ou, para a felicidade de todos, seus comportamentos irão mudar para melhor. Muitas vezes uma medida drástica como essa deve ser tomada.
Vale lembrar que não existe mais espaço no mercado para o profissional que faz apenas a sua parte. Imagine então aqueles que adoram perder tempo inventando boatos e fofocas.
Como o mercado exige profissionais extraordinários e que estejam dispostos a fazer mais do que são pagos para fazer, sugiro que você tome uma decisão de ser extraordinário também, pois a concorrência é grande e existem muitas pessoas lá fora querendo o seu lugar no emprego.
Combata o vírus BOFOFO, use o seu tempo para criar, produzir, ser eficaz, dar o melhor de si e gerar resultados!
* Rodrigo Cardoso é palestrante na área de Atitude e Comportamento.

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