Carreiras | Empregos

por Antonio Carminhato*
Se respondeu SIM, parabéns! Você é um privilegiado! Acho até que você nem precisa continuar a ler este texto mas… vamos, leia!
Se sua resposta foi NÃO, fique tranquilo ou, pelo menos, não se preocupe muito. Recentes pesquisas mostram que 95% das pessoas não estão nada satisfeitas com suas atividades profissionais. Por que? As razões são as mais variadas e muitas delas são velhas conhecidas de todos nós: salários baixos, não gostar do que faz, achar o chefe insuportável e muitas outras.
Mas por que 95% das pessoas não estão satisfeitas?
É, isso quer dizer que de cada 10 de seus colegas de trabalho, 9 e meio (bem, vamos deixar por 9) não estão realmente satisfeitos. Será que nessa lista estão até seu chefe, ou mesmo seu diretor? Claro que se você fizer a sua própria pesquisa, provavelmente o resultado será diferente. Pode até ser que de cada 10 pessoas, apenas uma esteja insatisfeita.
Bom, você deve estar se perguntando se o cara que escreveu este texto está satisfeito com sua atividade profissional. É… tenho que admitir que nem tudo o que faço é agradável. Mas se eu pensar no contexto, como um todo, sim, tenho prazer no que faço, além de ser um privilegiado de só fazer as coisas que gosto.
Mas voltando ao assunto, se você não está satisfeito, das duas, uma: ou existe alguma coisa errada com seu trabalho ou existe algo errado com você.
Se o que estiver errado é seu trabalho, a solução é simples: mude de atividade. Mas não apenas por dinheiro. Escolha algo que lhe dê paixão, algo que o faça pensar aos domingos à noite : “Que bom, amanhã é segunda-feira, vou colocar em prática as idéias que tive nesse final de semana”.
Tem que ser um trabalho em que você não saiba quando está começando, e nem se está trabalhando ou não, entende?
Assim, você irá produzir muito mais com menos stress, terá mais satisfação com o trabalho e com os resultados, e, consequentemente, terá saúde e qualidade de vida. Via de regra, o dinheiro suficiente para uma vida confortável e o sucesso são uma conseqüência natural.
Mas também não é preciso se tornar um workaholic. Não abra mão dos prazeres da vida, do lazer, de descansar e, principalmente, do amor e da família.
Agora, se o problema estiver em você, não adianta mudar de atividade, porque o problema vai te acompanhar. Pare e pense sobre seus objetivos de vida. Você se lembra quais eram seus sonhos há 10 anos atrás? Será que daqui a 10 anos eles serão os mesmos de hoje?
Nossos objetivos mudam ao longo da vida. Talvez, se estiver insatisfeito, você esteja passando por um desses momentos de transição. E nem está percebendo que chegou a hora de ajustar o rumo.
*Antonio Carminhato é consultor de Qualidade de Vida e diretor do Instituto Arte de Viver.

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