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Para os que sofrem com o problema da hiperidrose, uma boa notícia: ela tem cura. Através de tratamentos definitivos ou momentâneos, é possível amenizá-la ou, até mesmo, eliminá-la. Veja como:

  • Antiperspirante: método instantâneo usado para hiperidrose nos pés. Dependendo do tipo de produto, a sudorese – secreção de suor – pode retornar num curto prazo de tempo, após a suspensão do tratamento.
  • Lontoforese: mecanismo ainda não muito conhecido que consiste na aplicação de corrente galvânica na região atingida pela hiperidrose. Sua eficácia gira em torno de 30%. Além de o distúrbio retornar em poucos dias após a pausa da aplicação, pode provocar reações, como alteração de sensibilidade e até queimaduras de segundo grau.
  • Remédios: pertencentes ao grupo dos beta-bloqueadores ou anticolinérgicos, eles podem diminuir a sudorese. Mas por provocar diversos efeitos colaterais, seu uso prolongado não é recomendável.
  • Tratamento definitivo: existem alguns tratamentos cirúrgicos, como o de excisão das glândulas axilares, retiradas do segmento de pele rica em glândulas sudoríparas (produtoras de suor), ou de lipoaspiração da região axilar (aspiração de gordura axilar).
  • Simpaticotomia endoscópica: para o doutor João Bosco Vieira Duarte, cirurgião geral da Clínica Especializada em Hiperidrose, é a solução mais simples, segura e efetiva para o fim da hiperidrose. “É um tratamento para mãos, axilas e face. A cirurgia, que dura cerca de 30 minutos, é realizada sob anestesia geral por meio de duas pequenas incisões de 3mm de cada lado do tórax”, explica. A recuperação é rápida e o retorno às atividades é breve. “O resultado do tratamento é 100% para mãos, 96% para axilas e 99% para face, havendo também possibilidade de 94% da sudorese dos pés amenizar ou desaparecer, caso esteja ligada às anteriores”, afirma o médico.
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