Há tempos você está interessado em fazer aquele curso de especialização ou um MBA no exterior, mas seu saldo bancário não está colaborando muito. Será que não é uma boa hora para conversar com o chefe e tentar convencer a empresa a investir em você ?
Diversas empresas adotam atualmente uma política de reembolso escolar. Seus funcionários são beneficiados com bolsas de estudo que variam de 50 a 100%. O mais difícil é saber qual o melhor momento para conseguir o benefício.
Para Fabíola Gonçalves, gerente de Recursos Humanos da Ernest & Young, não há um momento exato, e o funcionário deve ter a sensibilidade de saber quando um MBA trará benefícios para sua carreira. “A empresa pode custear um curso tanto para um estagiário quanto para um profissional com mais de 5 anos de casa. O importante é saber mostrar aos superiores de que forma este curso trará benefícios para sua carreira e, claro, para a empresa”, declara.
Já Maria de Fátima Vital Pinto, gerente de consultoria da Arthur Andersen, acredita ser mais difícil um recém-contratado conseguir uma bolsa. “Se você não negociou na hora da entrevista, vai ter de esperar para pedir o benefício.” Segundo ela, é muito comum profissionais negociarem com as empresas o pagamento de cursos de especialização durante o processo seletivo. Além de mostrar interesse no crescimento profissional e na carreira, a pessoa é vista com bons olhos pelos selecionadores. “Dessa forma, o profissional mostra interesse em trazer benefícios e novos conhecimentos para a empresa.”
Outra maneira de conseguir patrocínio é desenvolver um bom projeto. Toda a empresa tem por hábito fazer uma avaliação do desempenho do profissional durante a execução de determinada tarefa. Se souber aliar seu potencial com um bom marketing pessoal, em breve já poderá ir fazendo as malas, rumo ao exterior, para fazer um excelente curso de MBA, e o que é melhor, tudo pago pela empresa. “Profissinais que desenvolvem um bom trabalho com certeza receberão os méritos. As companhias de hoje estão interessadas em investir em seu corpo de profissionais. Ninguém quer perder seu funcionário para a concorrência.”
E ao contrário do que se imagina, são poucos os profissionais que utilizam o benefício como um trampolim para outro emprego. A maioria reconhece o valor dado pela empresa e buscam compensá-la de alguma forma. “São raros os casos de pessoas que voltaram de um curso do exterior e pediram a conta. A maioria procura aplicar o que aprendeu da melhor forma possível, como uma forma de pagar à empresa pelo benefício”, acredita Fabíola.
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