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Competências profissionais é uma expressão que provoca arrepios em muita gente. Parece que nos últimos tempos, tornou-se impossível para empresas e selecionadores deixar de falar nelas quando se trata de contratar profissionais ou mantê-los em seus postos. Por isso, independente dos arrepios, você precisa conhecer as competências exigidas pelo mercado de trabalho e, mais precisamente, pela sua área de atuação, e buscar dominá-las. Para ajudá-lo, pedimos a alguns consultores que indicassem a competência mais importante em 2005. Veja:
Gestão do Conhecimento
Emilia Lima Leme
Diretora da Mell Coaching & Desenvolvimento
“A principal competência em 2005 será a Gestão do Conhecimento. Uma qualidade relevante dos profissionais da atualidade é a inquietude relativa ao aprendizado. Manter o “coração de estudante” batendo durante toda a vida passou a ser fundamental para o desenvolvimento profissional e para a sobrevivência no mercado.
Ter informação não é mais uma vantagem competitiva, mas ter informação com significado, sim. Ela é capaz de criar movimento, modificar fatos, encontrar caminhos, construir utilidades e fabricar beleza. O conhecimento não se transfere, se constrói. É algo pessoal, propriedade de quem o detém, e não pode ser transferido de uma pessoa a outra por inteiro, porque o conhecimento agrega todas as características, sentimentos, detalhes e significados de seu detentor.
Na década de 90 o conceito de “educação continuada” transferiu a responsabilidade de cuidar do próprio conhecimento para o profissional. No caso das empresas, os colaboradores passaram a ser selecionados menos pelo que já sabem fazer e mais pelo que podem aprender a fazer”.
Competitividade
Felipe Assumpção
Sócio da A2Z Consultores
“A situação do mercado internacional deverá fazer pressão no preço do petróleo, segurando, de certa maneira, o crescimento da economia mundial. O
panorama brasileiro é de estabilidade, com crescimento de 5% (suado). Assim sendo, na minha opinião, a competência dos executivos gestores será a de tentar crescer, com lucro, num ambiente estável, ou seja, ganhando “market
share”. A competência estará em conseguir disponibilizar ao mercado melhores produtos a preços competitivos. E, aos executivos de direção, caberá, além de ajudar seu superior nas estratégias, cumprir efetivamente com suas metas de desempenho”.
Inovação
Cláudio Augusto Bonomi
Vice-presidente do Instituto Brasileiro de
Executivos de Finanças
(IBEF/SP)
“Creio que a competência mais significativa será a capacidade de inovação. As chances de sucesso serão maiores para aqueles com essa aptidão, sem a qual também fica mais difícil tornar a empresa em que trabalha competitiva,
ágil, com capacidade para reduzir custos. Em última análise, esse
círculo virtuoso beneficia a sociedade, na medida em que mais pessoas passam a ter acesso aos produtos e serviços das empresas. Daí, também, a necessidade de ações de estímulo para a formação dessa nova geração, como é o caso do “Prêmio IBEF/KPMG Revelação em Finanças”, criado para descobrir
talentos com capacidade de inovação, com capacidade para enxergar e apresentar soluções diferentes na área de finanças. Creio que desse perfil de profissional dependerá fundamentalmente o crescimento de nossas empresas e o
crescimento futuro do próprio País”.

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