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Nos últimos anos, a crise humanitária tem se intensificado em todo o mundo. A fim de evitar conflitos armados, os refugiados se vêm obrigados a abandonar seus lares para tentar a sorte em outro país.
O Brasil se tornou um destino cada vez mais requisitado para recomeçar a vida, e isso inclui a busca por uma oportunidade de trabalho. Segundo o Comitê Nacional para Refugiados, entre 2011 e 2015, o número de refugiados no país dobrou e a maior parte dessas pessoas vem da Síria, Angola, República Democrática do Congo e Colômbia.
Entre eles, estão mulheres que se deparam com um mercado de difícil inserção. Além de terem que se adaptar à cultura do país, a língua é a principal barreira para as refugiadas, além dos processos burocráticos em excesso e dos preconceitos.
Projeto da ONU visa inserir refugiadas no mercado de trabalho brasileiro
O Pacto Global é uma ação internacional, recentemente criado pela ONU, que faz acordos com empresas para que promovam iniciativas voltadas aos direitos humanos, a preservação do meio ambiente e o controle da corrupção. As organizações que participam do Pacto Global escolhem uma dessas linhas de atuação. No Brasil, 35 empresas estão na categoria de promoção aos direitos humanos.
Em novembro do ano passado, o Programa Empoderamento Refugiadas, comandado pelo Pacto Global, ajudou 17 refugiadas a se capacitarem para o mercado de trabalho brasileiro.
No fim do projeto, foi marcado um encontro entre representantes das empregas ligadas ao Pacto Global e as refugiadas, onde elas puderam contar suas histórias e viabilizar oportunidades de emprego. Na segunda-feira, 29 de fevereiro, ocorreu a primeira contratação de uma das participantes do Programa.
Por que é importante fazer parte do Pacto Global?
É comum que as empresas cobrem do refugiado o Registro Nacional de Estrangeiro para a vaga, mas esse documento pode demorar até dois anos para ficar pronto. As empresas junto ao Pacto Global flexibilizam a forma de contratação para que nenhuma oportunidade seja perdida.

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