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Dar nós em gravatas é realmente uma arte. No início, as mais cuidadosas tentativas acabam em erro. Com o passar do tempo, por mais que os anos de experiência ajudem, ainda é preciso muita habilidade para acertar na primeira vez, sem falhas.
Depois do teste do espelho, vem o teste da entrevista de seleção. Tanto os consultores como os profissionais da empresa contratante avaliarão os cuidados que o candidato teve ao escolher o tipo de gravata e ao dar o nó. Por isso, se você pretende ganhar pontos na busca por um emprego, confira os tipos de nós existentes e aprenda os segredos de cada um deles. Cuide da sua imagem e não dê pontos sem nó!
Simples
É o nó que o pai ensina ao seu filho, logo após ter-lhe ensinado a se barbear. É a verdadeira entrada para a vida adulta. O nó simples adapta-se a quase todos os tipos de golas de camisa, é resistente e fácil de desmanchar. Este, como todos os outros, não é considerado bem feito se não encaixar elegantemente no ângulo formado pelo pescoço. A perna maior deve se apoiar sobre o cinto e a perna menor nunca deve aparecer.


Pequeno
O nó pequeno é o mais elementar, mas não o mais comum. É o menos volumoso dos nós, mas não se adapta a todas as golas e a todas as gravatas. É aconselhável para as gravatas com a forma de garrafa (gravatas com as pernas de iguais dimensões), nas quais os lados sobem eqüidistantes para o pescoço. Mas pode ser uma ótima solução para gravatas muito largas e grossas, nas quais o nó simples ficaria muito grosso.


Four in hand (nó esportivo)
Deriva claramente do nó simples e se diferencia dele por uma dupla sobreposição da perna. O duplo enrolamento e o desenvolvimento vertical dá um resultado mais alongado do que o normal. É muito compacto, o que garante estabilidade o dia todo. Deve ser bem apertado e combina com camisas de gola alongada.


Cruzado
Original e elegante, fica bom quando a gravata apresenta motivos cruzados na estampa. Não aceita gravatas muito pesadas, sendo as de formato “garrafa” as mais indicadas.
Windsor
Ao contrário do que se imagina, esse nó não foi inventado pelo duque de Windsor. Ele apenas lançou a moda, nos anos 30, promovendo o nó no mundo todo, com grande sucesso. Menos de 20 anos depois, ele renegou a paternidade do nó e o desaconselhou aos amigos mais íntimos, depois de descobrir imitações “baratas”. Para encher o enorme vazio de um colarinho afastado, esse nó é a melhor solução, pelo seu efeito volumoso. A gravata deve ser fina e longa.


Half Windsor
Este tipo de nó, o preferido por Freud, é uma alternativa entre o Windsor e o nó simples. Discreto, é indicado para os mais tímidos e menos ousados. Fica melhor com as gravatas de seda.


Borboleta
Recomendável apenas para acompanhar trajes black tie

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