Carreiras | Empregos

Todos nós já tivemos um deles: chefes que fazem do nosso dia um verdadeiro inferno. É tão ruim trabalhar assim, que essas pragas em pessoa fazem com que a gente fique até mesmo doente. E eles ainda nos aterrorizam quando dormimos. Eles são, literalmente, um pesadelo.
Muitos de nós amamos nossos empregos, mas detestamos nossos chefes. De fato, 21% dos profissionais estão insatisfeitos com seus chefes e 15% sentem que têm um dos piores chefes de todos – ou senão o pior.
Você muitas vezes sente como se fosse o único que vai para um martírio em seu expediente? Você está longe de estar sozinho nessa. Existe um sem-número de pessoas que sofre dessa experiência horrorosa por conta de seus chefes.
Há o caso, por exemplo, de uma vice-presidente que durante uma reunião anual simplesmente deixou de falar das conquistas e da performance de sua equipe para falar do próprio regime.
E, acredite ou não, existe o caso de um chefe que disse para o funcionário que tinha acabado de pedir demissão por não agüentá-lo: “Espere! Você está cometendo um grave erro. Ao deixar de ser meu subordinado, deixará de conviver com um gênio”, argumentou. “Você há de convir comigo que eu tenho mais conhecimento na ponta do meu dedinho do que você em todo o seu corpo”.
Apesar de existir uma infinidade de chefes-pesadelo, existem muitas maneiras de lidar com esses verdadeiros terroristas profissionais. No livro The Worst Case Scenario Survival Handbook: Work (Chronicle Books), Joshua Piven e David Borgenicht descrevem alguns tipos mais comuns e como agir em cada caso. Confira:
O controlador excêntrico – Supervisiona cada movimento que você faz. Bombardeie-o com e-mails, relatórios e reuniões. Isso provavelmente irá desarmá-lo e tirá-lo desse comportamento controlador.
O amigão – Tenta conseguir informações pessoais e tenta se “enturmar” como se fosse um de seus melhores amigos. Aceite-o, mas mantenha distância. Invente um hobby fictício, convide-o para coisas que você tem certeza de que ele não poderá aceitar, e fuja, desapareça, corra dos abraços.
O workaholic – Ele sacrificou a vida pelo emprego e quer que você faça o mesmo. Mostre a essa pessoa que existe vida fora do escritório. Discuta assuntos sobre família, amigos, prazeres e atividades extra-empresa em todas as oportunidades possíveis.
O contador de piadas ruins – Ele sempre tem uma para você e ela é, inevitavelmente, sem-graça. Esteja preparado para o sacrifício “divertido”. E depois, mude de assunto o mais rápido possível.
O delegador supremo – Ele ganha todo o crédito quando as coisas deram certo e nunca tem culpa pelos fracassos porque joga a culpa para os outros. Por escrito, mostre a ele e a quem mais puder todas as decisões que você  tomou e todos os planos que teve. Mas esteja preparado caso algo dê errado.
O “Sim ou Não” – Ele não se preocupa com os detalhes, nem com as informações úteis. Acredita que todas as decisões se resumem a “sim” ou “não”. Apresente relatórios com diversas alternativas. Caso seja questionado sobre uma opinião, faça isso oralmente.
O destemperado – Ele adia, enrola, reclama que não há tempo suficiente, mas depois joga a culpa nos outros pelo serviço malfeito. Envolva mais pessoas nos projetos tantas quantas sejam necessárias. Assim, você não ficará de mau-humor porque tudo sobrou para você.
O indeciso – Ele precisa de muitas e diferentes informações antes de tomar qualquer atitude. Apresente cada pergunta como se você tivesse conseguido uma informação confidencial de cada setor envolvido no projeto.
O profissional 24h – Ele não admite o fato de que as pessoas, algumas vezes, têm de resolver problemas pessoais durante o expediente. Faça do seu horário de trabalho algo prazeroso e não abuse. Use o bom senso. Um incidente pode estragar tudo. No médio e longo prazos, seu pesadelo pode se transformar num doce sonho. Caso nada resolva, aquele chefe mala pode ser, no mínimo, a motivação que você precisa para dar uma guinada na carreira.

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