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Cada vez mais comum, o número de infarto em mulheres tem crescido nos últimos anos. Um fator curioso é que os casos mais graves ocorrem após a menopausa. A explicação é que, nesta fase, elas sofrem uma queda hormonal muito grande, deixando-a praticamente desprotegida.
Na opinião da cardiologista Berta Paula Boer, para não serem as próximas vítimas, as mulheres devem, após a menopausa, fazer tratamentos de reposição hormonal, além de praticar exercícios, evitar o fumo e o álcool e reservar momentos de descanso e lazer. Além disso, os exames preventivos, que devem ser feitos anualmente, também são formas de defender-se da doença.
“O infarto nada mais é do que o entupimento, por gordura, da artéria coronária, que é responsável por mandar sangue ao coração. Com a chegada da menopausa e ausência dos hormônios femininos, a mulher não tem mais a proteção circulatória, ficando mais suscetível ao infarto, explica Berta.”
O cardiologista Ailtom Garvin informou que no período fértil, ou seja, enquanto a mulher ainda está menstruando, a ocorrência de infartos é menor. “Para cada uma mulher infartada, há seis homens que sofrem com a doença. Já após a menopausa, os casos começam a se igualar”, compara o médico.
Segundo ele, ninguém está imune a ter uma crise, mas há formas de evitar o ataque para não ser a próxima vítima:

  • evitar levar uma vida sedentária. A prática de atividades físicas é fundamental;
  • pessoas obesas devem receber acompanhamento médico;
  • hipertensão arterial e diabetes devem estar sempre controladas;
  • não fumar e beber diariamente;
  • evitar ficar estressado e nervoso constantemente.

“Quem seguir os conselhos acima, provavelmente terá 60% a mais de chances de não sofrer um infarto do que aqueles que simplesmente ignorarem”, explica Garvin.
 

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