Décadas passadas, marketing pessoal era fundamental aos profissionais da área de vendas ou que lidam com pessoas. Técnicos da área de exatas precisavam apenas realizar suas tarefas com precisão; pouco importava a imagem que os outros tinham deles. Isso mudou.
O marketing pessoal é tão importante quanto o conhecimento e a experiência profissional, pois integra o conjunto de competências requeridas pelo mercado de trabalho. É um diferencial competitivo sustentável.
Isso significa que: não basta ser bom, é preciso mostrar que você é bom.
Mas não adianta saber se comunicar, vestir-se bem, posicionar-se de forma impactante em locais adequados, ter boas relações interpessoais e estar bem informado, se o profissional não domina tecnicamente o assunto de sua área de atuação ou não consegue alavancar resultados para a empresa na função em que se encontra. Nesse caso, o indivíduo não está fazendo marketing pessoal, e sim uma propaganda enganosa.
O marketing pessoal é construído com base nos cinco “Ps” do marketing:
Produto: o profissional.
Promoção: maneira como ele se apresenta no mercado.
Praça: local onde o indivíduo faz marketing.
Preço: valor do profissional no mercado, em termos tangíveis e intangíveis.
Posicionamento: conjunto dos demais Ps.
O mercado quer enxergar a marca pessoal que o profissional vai imprimir à empresa. O que diferencia um indivíduo do outro quando os currículos são parecidos? A marca pessoal. A capacidade que o profissional tem de vender suas ideias, de influenciar pessoas, de construir uma imagem positiva para si por meio do marketing pessoal e dos resultados conquistados.
Na sua rede de contatos, o profissional tem de procurar sempre ser o top of mind de sua área. É preciso estar entre os top ten, ou seja, entre os dez melhores para ser referência em seu campo de atuação.
E lembre-se: quem não é visto não é lembrado.
Texto Original por Rômulo Martins
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