Tenho 27 anos e trabalhava como estagiária em uma Multinacional. Meu contrato encerrou e a empresa não teve interesse em renová-lo. Minha chefe me falou que eu precisaria melhorar muito minha relação interpessoal, que eu sou uma pessoa fechada demais e que se não melhorasse não iria crescer nunca profissionalmente falando, citou até o fato de eu não ir a festas da empresa, que isso também é prejudicial etc. Agora pergunto: até que ponto uma pessoa comprometida com o trabalho tem seu desenvolvimento profissional comprometido por ser calada, na sua? O que devo fazer para melhorar isso?
Grata,
Karina Rodrigues
Fortaleza/CE
 
Resposta:
Prezada Karina,
A questão da extroversão varia dependendo da área em que você atua. Por exemplo, uma pessoa da área de vendas terá que utilizar de forma mais acentuada essa característica, enquanto uma pessoa, por exemplo, de uma área técnica usará menos. Porém, a questão que sua chefe menciona é verdadeira. O inter-relacionamento pessoal dentro das organizações é muito importante, uma vez que na maioria dos ambientes de trabalho temos de trabalhar em time, o que torna a comunicação vital. Quanto mais você crescer em sua carreira, mais terá de se relacionar, para ampliar o número de pessoas que conhece e com quem mantém relacionamento. Essa rede de contatos que pertence a cada um de nós, sempre é um instrumento valioso no pacote profissional que levamos conosco.
O que sugiro a você é que primeiro entenda e aceite a necessidade de ser um pouco mais extrovertida, de trocar mais informações com os outros e de participar de eventos sociais. Depois disso, você poderia enumerar algumas atitudes simples, que você julgue possíveis de realizar e que possam ajudá-la nesse caminho de melhoria, como, por exemplo, abrir-se um pouco mais com as pessoas, ser a organizadora de alguma saída com seu pessoal mais amigo, ligar para as pessoas apenas para saber como elas estão, coisas dessa natureza.
Você verá que com o tempo isso se tornará cada vez mais fácil e abrirá para você um campo enorme de possibilidades.
Boa Sorte,
Elaine Saad