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A política de “portas abertas”, que tem sido difundida em várias companhias,
geralmente não restringe-se apenas ao fim das baias. Ela alcança outros níveis de comportamento dos funcionários, como horários flexíveis e roupas informais.
Nestes locais, as posições de comando existem sim, mas não significam uma sala fechada e privilégios restritos. O respeito não é imposto – todo funcionário tem liberdade para conversar com um diretor e vice-versa.
É claro que o conceito varia de empresa para empresa, de acordo com o histórico e o setor. Por exemplo, as empresas “pontocom” são conhecidas por serem mais informais que as companhias tradicionais.
No entanto, para que haja entrosamento, não basta que as divisórias sumam. As barreiras de comportamento também precisam ser “jogadas para escanteio”, como analisa Antônio Carlos Teixeira da Silva, diretor da consultoria de criatividade Pense Diferente. “Muito mais que as baias físicas, é preciso
eliminar as psicológicas.”
O resultado é positivo. Com a troca de informações, as pessoas pensam “fora da caixa”, fora de limites impostos, e as empresas podem aproveitar seu capital intelectual. Sentindo-se bem, o funcionário produz mais e melhor.
“Apesar de não haver uma pesquisa formal associando o fim das portas com o aumento de produtividade da empresa, todas as metas traçadas no último ano foram alcançadas”, revela Carla Coelho, gerente de comunicação corporativa da Ambev.

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