Carreiras | Empregos

Quem ainda acredita naquela máxima de que as mulheres são o sexo frágil é porque, com certeza, nunca acompanhou as dificuldades enfrentadas por essas “workers women” (como são conhecidas nos Estados Unidos as mulheres que trabalham fora) para vencer em suas profissões.
Primeiro enfrentaram os preconceitos dos que achavam que lugar de mulher era dentro de casa. Depois de conseguirem sua “liberdade” e começarem a destacar-se em seus empregos – e, conseqüentemente, serem promovidas para cargos de chefia – novamente elas depararam-se com a questão do machismo, uma vez que muitos homens simplesmente não aceitavam receber ordens de mulheres.
Agora que todos estes problemas já parecem coisa do passado (um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada da Universidade de São Paulo mostra que nos últimos dois anos houve um aumentou em 30% do número de mulheres ocupando uma posição de comando nas grandes empresas), surge outro fantasma a atormentar a vida dessas profissionais: o infarto.
Pesquisa realizada pela Universidade de Barcelona, na Espanha, mostra que nos últimos dez anos houve um aumento de 50% nos casos de infarto em mulheres que ocupavam cargos de chefia. Segundo este estudo, com a entrada no mercado profissional, a mulher ficou mais suscetível a situações de estresse que no passado, além fumarem mais, consumirem álcool com mais frequência e, eventualmente, usar drogas. Em virtude deste novo comportamente está crescendo os casos de infarto em mulheres após os 45 anos.
Segundo a cardiologista Berta Paula Boer, “há uma carga muito grande de preocupações sobre elas, pois além de cuidarem dos serviços da casa e do
bem-estar da família, elas precisam saber administrar seu trabalho e comandar pessoas, o que gera um estresse tremendo”.
 

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