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Por Rômulo Martins
Música e bebida alcoólica: combinação perfeita para liberar o corpo e o espírito. Não diante do presidente da empresa, de diretores, lideranças e do seu chefe. Se você escorregou na festa corporativa vai precisar ter jogo de cintura para driblar o constrangimento causado pela postura inadequada na volta ao trabalho, afirmam especialistas em comportamento empresarial.
“Não adianta fingir que nada aconteceu. As pessoas vão comentar. Reconheça o excesso e reaja numa boa”, recomenda Daniela do Lago, professora da Fundação Getúlio Vargas.
Segundo Daniela, comentários maldosos sobre os deslizes dos colegas de emprego são comuns mesmo quando ocorrem em um ambiente festivo. Contornar a situação exige sagacidade. A dica é mostrar que situações de embaraço podem acontecer com qualquer um. “Aja como quando acontece algo que lhe rende um apelido. Se você se irrita o apelido ganha força. Então brinque com o fato e mude de assunto rapidamente”, sugere Daniela.
Renata Mello, consultora de imagem corporativa, orienta não alimentar fofocas no ambiente de trabalho. “Peça aos colegas que parem os comentários. Quem presenciou cenas de exagero deve imaginar que aquilo poderia ter acontecido com ele.”
Na relação com o chefe seja franco: peça desculpa, assuma o comportamento inadequado e diga que não repetirá a dose. “Adote uma postura firme”, aconselha Renata.
É melhor prevenir
Evitar ser o centro das atenções nas festas de trabalho de final de ano continua sendo o conselho número um dos especialistas em comportamento corporativo. Para Daniela do Lago, o ideal é fugir das bebidas alcoólicas. Quanto ao traje, a regra é a neutralidade. Roupas mais despojadas podem ser utilizadas desde que não revelem sensualidade ou vulgaridade. O conselho vale também para as festas temáticas. Da mesma maneira, não se exceda na pista de dança a ponto de gerar murmúrios pós-festa que prejudiquem sua imagem profissional e possam colocar em xeque o seu atual emprego.
“As pessoas precisam aprender a se comportar em qualquer evento. Qualquer excesso é desagradável e gera comentários”, diz Renata Mello.

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