Com a onda de grandes multinacionais entrando no Brasil, e mesmo empresas antes locais abrindo ecritórios em praticamente todos os estados, um conceito tem crescido junto ao mercado executivo brasileiro nas principais capitais: a utilização de escritórios terceirizados.

Funciona assim:a empresa escolhe a cidade, fecha um contrato de acordo com a sua necessidade (por três horas, um dia, dois meses…) e recebe, além do espaço, móveis apropriados, telefone, conexão com Internet e empregados especializados – basicamente, pessoal de atendimento, copa e limpeza. O controle cotidiano desses itens também fica a cargo da “administradora”.
Em geral, o perfil de clientes vai desde um empreendedor, que está dando início ao seu negócio, a multinacionais que se instalam em terras nacionais. “Há casos, inclusive, de pessoas que desejam apenas fazer uma reunião ou uma seleção de candidatos fora do ambiente da companhia”, garante Paulo Eduardo Rea, sócio-diretor da Scritto.
Apesar de existir há cerca de 30 anos nos EUA, esta prática ganhou força no país apenas nos últimos tempos, principalmente com a chegada de multinacionais e empresas de informática, como explica Milene Koraicho, vice-presidente de desenvolvimento da HQ Global Workplaces: “Estas companhias buscam agilidade, tecnologia e conforto, além de estarem mais acostumadas a novos conceitos. Posso dizer que 60% dos meus clientes são das áreas de informática e telecomunicações.”
Seja qual for o tipo, o escritório terceirizado é uma forma de racionalizar preocupações com infra-estrutura para poder concentrar atenções no negócio em si. “Eu tenho todos os serviços disponíveis facilmente”, conta Francisco Gradenweger, gerente geral da Instrumental Supply, multinacional que há dois meses montou sua filial em São Paulo. Segundo ele, sua única preocupação “é fazer a máquina de dinheiro funcionar”.
Vantagens do escritório terceirizado

• Flexibilização do tempo de contrato
  
• Redução de custos com pessoal
  
• Redução de custos com infra-estrutura
  
• Rapidez para instalar a empresa
  
• Mínimo de preocupação com problemas cotidianos