Carreiras | Empregos

Empregabilidade acima dos 40 anos
Autores:Maria Bernadete Pupo
Editora:Editora Expressão e Arte
R$ 24,00 – preço sujeito à alteração. Consulte o site da editora.
Por Paulo Vinicius Cerávolo, especial para o Empregos.com.br
Provavelmente você já está sabendo de tudo isto: os avanços tecnológicos substituem parte da mão-de-obra, a globalização torna os mercados mais competitivos, a expansão das universidades coloca milhares de candidatos nas ruas todos os anos. Ou seja, a disputa por empregos se acirra. Há quem diga que os empregos estão simplesmente acabando.
Por outro lado, a expectativa de vida aumenta no Brasil, assim como a qualidade de vida, e profissionais na casa dos 40 anos ainda tem muita lenha para queimar antes da aposentadoria.
Esse paradoxo tem solução e é abordado pela especialista em Recursos Humanos Maria Bernadete Pupo em Empregabilidade acima dos 40 anos . Maria Bernadete desenvolveu seu estudo como um pequeno livro de receitas para o profissional “quarentão” que deseja se manter no mercado de trabalho.
Na verdade, o livro tem dicas para todas as idades, como, por exemplo, os fatores de empregabilidade. Eles vão de obviedades como ter criatividade e administrar sua própria carreira até ousadias como antecipar o futuro e correr muito risco. Mas os conselhos mais importantes talvez sejam mesmo aqueles que muitos jovens ignoram até ser tarde demais: aprender um segundo idioma, dominar o uso dos computadores, ter princípios.
No que diz respeito ao assunto principal, como se manter à tona no mercado a partir dos 40 anos, Bernadete aponta com muita razão que uma das atitudes mais importantes é criar e sustentar uma rede de contatos. Manter-se na área que já se domina é outra boa idéia, mas é crucial se atualizar e também estar aberto a mudanças. E que ninguém se esqueça do marketing pessoal, a manutenção da boa imagem, porque é mentira que a imagem não é nada, como diz um comercial de refrigerante.
Também é muito importante ressaltar que quando se fala da redução de empregos, está se falando do emprego formal, do tipo “terno e gravata, carteira assinada, oito horas atrás de uma mesa”. Mas existem muitas outras opções. Crescem as oportunidades nos setores de serviços e beneficência. Os profissionais autônomos e prestadores de serviço são cada vez maiores, inclusive em áreas nas quais antes eram registrados.
O xis da questão é aceitar o fato de que as relações de trabalho entre empresas e empregados estão mudando e vão continuar mudando. Quem mantiver o passo fica, quem não acompanhar…

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