por Maria Ignez Prado Lopes Bastos*
Estamos vivendo em um mundo competitivo, onde a qualidade é essencial. E um grande fator que faz a diferença nessa concorrência são as pessoas. Aquelas que são qualificadas precisam de liberdade, autonomia e uma boa dose de idealismo para se motivarem, serem criativas e comprometidas com os objetivos das organizações em que trabalham.
O bom gestor seria, então, aquele que consegue desenvolver as habilidades de seus funcionários através da motivação e da clareza na comunicação. Porém, ainda existe uma grande diferença entre o que os empresários pensam e o que fazem. Na medida em que eles agirem realmente pensando em valorização e não permitindo que Qualidade de Vida seja apenas uma jogada de Marketing, essa diferença pode diminuir ou até mesmo desaparecer.
Desde os anos 90, as empresas esperam motivação, alinhamento e comprometimento com os objetivos organizacionais de seus funcionários. Mas hoje, no início do século XXI, percebemos que esses atributos são mais desejados do que alcançados.
Muitas políticas de RH para a motivação, voltadas para a qualidade de vida e planos de benefícios, não têm conseguido o efeito desejado e o que vemos são pessoas frustadas, comprometidas apenas de fachada com os valores da organização e com permanente receio de perder o emprego.
O que muitos não sabem é que o nível de motivação que os empregados podem ter é definido pela atitude dos gestores. É indispensável que estes tenham um senso claro a respeito da visão e missão da organização. Só então será possível decodificar os objetivos da empresa para todos os demais níveis hierárquicos.
O importante é que todos os empregados entendam, na sua própria linguagem, a visão e a missão da organização em que trabalham, para que possam alinhar os seus objetivos profissionais e pessoais aos objetivos da empresa. Como conseguir isso? Aqui estão algumas regras básicas:
A consciência da importância das pessoas que trabalham com ele para alcançar o sucesso;
Propiciar um clima de atenção e respeito entre seus empregados;
Investir em alegria, bem-estar, segurança e outros sentimentos positivos entre seus empregados;
Transparência nas informações;
Ter uma visão do seu negócio e compartilhá-la com seus empregados, decodificando-a para todos os níveis da organização;
Conseguir o alinhamento entre os interesses pessoais dos empregados com os objetivos organizacionais;
Investir em um bom Plano de Comunicação, tanto para o público Interno como o Externo, preocupado com a verdade e a transparência das informações;
Saber que os empregados têm cabeça, coração e membros. Os operacionais também pensam e os técnicos têm que conhecer como é o trabalho operacional;
Propiciar um clima de atenção, respeito e amizade entre as pessoas;
Decodificar a visão e missão da organização para todos os níveis da Organização, incluindo o chão de fábrica, buscando o comprometimento dos empregados com as metas da organização, fazendo com que elas sejam alcançadas mais rapidamente e com mais perfeição, trazendo sucesso para todos.
Vivemos a Sociedade de Informação, onde o conhecimento é a vedete principal. Nada impede que um trabalhador, ao compartilhar da visão de uma Diretoria, acabe por se interessar em crescer profissionalmente na mesma direção. Nesse caso não há lugar para desânimo, somente para entusiasmo e idéias novas que possam contribuir para o desenvolvimento de todos: empresários e trabalhadores.
* Maria Ignez Prado Lopes Bastos, formada em Administração Pública pela FGV/SP, é diretora da MTB Assessoria Organizacional e autora do livro “O Direito e o Avesso da Consultoria”.
Como ser um bom executivo
Estamos vivendo em um mundo competitivo, onde a qualidade é essencial. E um grande fator que faz a diferença nessa concorrência são as pessoas.
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