Carreiras | Empregos

por Camila Micheletti
Eis um tema que todos os profissionais conhecem, do estagiário ao presidente, mas que quase nunca é colocado em prática. Claudio Gradilone, jornalista que trabalha como editor e colunista da revista Exame, mostrou na Career Fair a importância de cuidar da vida financeira para o sucesso da vida profissional e pessoal.
Ele mostrou que todo o planejamento financeiro começa com o controle de quanto você gasta. A primeira dica é: Meça!
Confira um exemplo da planilha usada por Claudio para organizar suas próprias contas:

DIA
GASTO
VALOR
PAGO EM
30/05
Estacionamento
7,00
Dinheiro
30/05
Almoço
12,50
Cheque eletrônico

Ele confessa que anota todos os gastos, inclusive as pequenas despesas feitas em dinheiro. “Essas são as mais difíceis de controlar, justamente por serem mais fáceis de gastar”.
O segundo conselho que Claudio nos dá é: tenha metas possíveis. Isso refere-se àquele livro que você comprou há dois anos, colocou na estante e até hoje não tocou nele; às contas de telefone, enfim, gastos que poderiam ser evitados ou, pelo menos, diminuídos. Quanto você gasta por mês? “Pode ter certeza que, sem um planejamento, você acaba gastando pelo menos 70% a mais do que o previsto”, afirma o jornalista.
Neste sentido, conversar sobre dinheiro com a família é fundamental, já que todos precisam saber controlar os gastos e se planejar. Mesmo que seja um assunto pouco tratado em casa, Claudio afirma: nunca é tarde para começar a diminuir gastos inúteis e gastar com que interessa. “O ideal é ser transparente e falar a verdade. Seu pai ganha X reais por mês, portanto hoje é impossível comprar aquele videogame que custa Y reais. É importante os filhos terem consciência de quanto os pais ganham”.
A meta ideal de gastos é a seguinte:
70% para gastos correntes
10% para o lazer
10% para a aposentadoria
10% para emergências
E, por fim, Claudio Gradilone lançou a terceira e última dica: Invista o que sobrar. Ele fez uma pequena comparação, no caso de duas pessoas que resolvem investir 300 reais por mês. Uma põe o dinheiro na poupança, que rende 0,8% ao mês, enquanto o outro deixa o dinheiro no cofre – ou guarda embaixo do colchão – e não faz nada com ele. Em 5 anos, o primeiro investidor terá lucrado 22.987 reais e o segundo, 18.000 reais, que apesar de ser bem menor é melhor do que aquele terceiro – que até então não havia entrado na história – que não se planejou, não investiu um centavo sequer e também nada lucrou. “Você tem que fazer o seu dinheiro trabalhar por você, e não o contrário”, finaliza ele.

Avalie:

Comentários 0 comentário

Os comentários estão desativados.