Carreiras | Empregos

Jovens executivos e graduados em cursos de administração, economia e outros nutrem o sonho de cursar MBA em excelentes escolas de negócios no exterior.Um dos motivos é melhorar as chances de conquistar um ótimo emprego. Porém, o mercado se vê às voltas com mitos sobre o assunto que impedem profissionais de batalharem seu espaço em instituições estrangeiras.
“Não é impossível custear seu próprio MBA no exterior”, atesta Vivianne Wright, sócia da MBA House, escola preparatória para exames internacionais como GMAT e TOEFL. Segundo ela, ideias equivocadas sobre as possibilidades de estudo fora do Brasil são fomentadas pela concorrência e competitividade entre os jovens executivos.
Em meio aos mitos, a única verdade é que os financiamentos para estudo no exterior são liberados apenas por bancos internacionais. “A tendência para o futuro é o próprio aluno guardar boa parte dos seus recursos para pagar o curso”, acredita a sócia da MBA House.
A respeito do tema, Vivianne elencou os principais mitos. Confira.
Mito 1: MBA no exterior só é possível quando a empresa patrocina
Atualmente, a fatia de mercado de alunos de MBA patrocinados integralmente pelas empresas está abaixo de 6%. A maioria dos alunos de MBA está lá fora com mix de recursos próprios e de financiamento de bancos internacionais conveniados com a escola.
Com relação às oportunidades de emprego e a maneira como as empresas priorizam os candidatos, ela revela: “Mesmo empresas com histórico de patrocínio de seus funcionários em escolas de MBA estão preferindo contratações de alunos que já estão nesses cursos”, diz Vivianne Wright. “Essa prática [financiamento da própria empresa] diminuiu nos últimos anos principalmente durante a última crise econômica mundial.”
Mito 2: Financiamentos de MBA em escolas estrangeiras são muito difíceis de conseguir
Quando existe dificuldade em financiar o estudo por meio do banco, o aluno pode recorrer à própria escola em que for admitido. “Tornar-se aluno é garantia certa de conseguir financiamento”, garante Vivianne.
“O fato é que quanto mais garantias (como um avalista do país onde o aluno vai cursar a escola) for oferecida ao banco, melhor serão as condições de negociação dos juros, que giram em torno de 8% a 10% ao ano.”
Contudo, em escolas de segunda linha, algumas garantias, como avalista residente no país, serão exigidas.
Mito 3: É necessário inglês fluente para conseguir passar no TOEFL
“Claro que quem tem inglês fluente, terá facilidade no TOEFL, inclusive para alcançar as notas pedidas pelas escolas mais exigentes”, diz Vivianne. Porém, segundo ela, os cursos preparatórios melhoram significativamente o inglês.
“O TOEFL tem um inglês técnico. O mesmo acontece com o GMAT na parte verbal. Ou seja, o aluno precisa aprender o inglês técnico para realizar esses testes”, explica.
Mito 4: As melhores universidades do exterior só aceitam quem tem bom histórico escolar no Brasil
“Para isso serve o GMAT”, devolve Vivianne Wright. “Claro que certas escolas de graduação (POLI, GV, USP) são conhecidas por seus MBAs e isso já indica que são uma boa instituição.”
Mito 5: Dependendo do país, não adianta falar só inglês, é fundamental falar a língua local
“Não precisa ser fluente na língua do país no qual o aluno almeja estudar”, garante a sócia da MBA House. “No entanto, a escola vai exigir que o estudante faça o curso da língua local durante o seu MBA.”

Avalie:

Comentários 0 comentário

Os comentários estão desativados.