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Por Rico de Moraes
Eis que, enquanto os mais competentes profissionais do marketing se atracavam com números, dados e sistemas informatizados, uma silenciosa bomba de comportamento social despencava sobre os mercados: a busca pelo carisma empresarial.
“Ai meu Deus! E agora, como é que se mede isto? Preciso apresentar números! Números!”
O marketing não pode nunca se esquecer de que sua última fronteira antes dos resultados está na intangível mente do consumidor. Ou ainda, jamais deve desconsiderar o fato de que consumidores são seres humanos, e que suas necessidades estão primariamente relacionadas à sua cultura social.
Uma empresa carismática arrebata seus fiéis, demonstra coerência nas atitudes, arrisca no momento certo, lidera seus clientes fanáticos por emocionantes caminhos mercadológicos, e faz parte ativamente da cultura de seus clientes.
Para mal entendedor, nem mil palavras resolvem. Portanto, é preciso dizer que não estou falando de nenhuma técnica de marketing, mas de um estado de espírito mercadológico que pode ser alcançado com qualquer uma das escolas do marketing, das mais tradicionais às mais progressistas.
A empresa do futuro próximo deverá ser como o Freddie Mercury (da banda Queen, no caso de você ter ido passar uns anos em Marte) cantando Love of My Life no Rock´n´Rio (você foi?). O Fred cantava muito bem, do jeito que o público queria, as músicas que eles mais gostavam. O público acreditava no que ele cantava! Se ele parasse de cantar, o público cantaria só. Se ele cantasse apenas as primeiras notas, o público completaria. E quando o show terminava, o público estava em suas mãos, chorando emocionado.
Você não acredita que uma empresa possa ter tamanho carisma? Você já teve a chance de conversar informalmente com um ardoroso bebedor de Coca-Cola? Já tentou provar que a Pepsi é melhor? Ou ainda, já se deu conta de que o próprio Queen era uma empresa?
O carisma empresarial pode ser definido pela cumplicidade e nível de emotividade na relação empresa-cliente. É preciso ter alma e criatividade. É preciso se comunicar com uma comunidade ativa que alimente e se alimente da empresa. E, acima de tudo, é preciso transmitir verdade!
O novo consumidor não aceita máscaras, nem aceita ser enganado. As empresas, por sua vez, precisam acreditar em algo. Pode ser no rock, na indústria de bebidas, na indústria de ferros de passar roupas. Você escolhe. Mas é preciso lutar por algo, mesmo que seja sua própria empresa.
Avante paladinos mercadólogos . Os tempos são seus…

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