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A vida moderna impõe um ritmo de trabalho cada vez mais intenso, ocupando dois terços do dia das pessoas e reduzindo o espaço para o convívio familiar. Uma conseqüência direta disso é o aumento de casais formados dentro do ambiente de trabalho, propiciado pela convivência com os colegas.
De acordo com Ailton Amélio da Silva, autor do livro O mapa do amor (Editora Gente), 37% dos namoros são iniciados com pessoas que já conhecemos, incluindo os colegas de trabalho. Pesquisa da sexóloga norte-americana Shere Hite esclarece que o ambiente corporativo está propenso aos relacionamentos: nas dez empresas avaliadas, 42% dos entrevistados tinham um “caso” com algum colega da mesma companhia e 35% preferiam esconder a relação. Das mulheres entrevistadas, 60% disseram já ter tido um envolvimento amoroso no trabalho, enquanto dos homens, foram 70%.
“Muitas empresas ainda não aceitam os relacionamentos amorosos por acreditarem que os problemas dos casais afetam diretamente na produtividade dos funcionários. Portanto, antes de o casal expor a situação e assumir o relacionamento, é importante conhecer todas as regras da empresa, para não entrar em uma situação delicada”, explica Angela Mota Sardelli, especialista em gestão de pessoas e sócia do CLIV Solution Group.
De acordo com ela, muitos profissionais acabam se encontrando em dilemas por não saberem se assumem ou não o relacionamento diante dos colegas. “O ideal é agirem com bom senso, para que sejam evitados comentários como promoções de funcionárias que namoram executivos das empresas”, aconselha a especialista. Segundo ela, discrição é a palavra-chave quando o assunto é relacionamento amoroso no ambiente de trabalho.
Confira as dicas:

  • Evite demonstrações de carinho dentro da empresa;
  • Tenha muito cuidado com conversas nos corredores sobre detalhes de seu relacionamento, como brigas, expectativas, detalhes da noite anterior, etc.;
  • Evite pedir conselhos sobre o relacionamento aos colegas de trabalho ou a seu superior;
  • As brigas não devem atrapalhar seu rendimento e foco profissional;
  • Choro no banheiro, brigas ao telefone fomentam fofoca no trabalho;
  • Apelidos ao parceiro (a), jamais! Vocês devem ser reconhecidos como profissionais e não como “morzinho”, “mô”, “princesa”;
  • Não esconda o relacionamento, principalmente de seus superiores;
  • Se você se apaixonar pelo chefe, atente-se para algumas questões, como, por exemplo, chegar mais tarde ou sair mais cedo. Se for o contrário e concordar com a atitude do companheiro, sua gestão ficará seriamente comprometida.
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