Carreiras | Empregos

por Renata Marucci
Confusão à vista quando o assunto é contratar um profissional de Recursos Humanos. “O mercado exige que ele seja generalista e as faculdades não formam generalistas”, explica o diretor de relacionamento da consultoria Bright Link, Jorge Cristian Gounaris.
Há alguns anos, o setor de Recursos Humanos era dividido em três partes – Planejamento e Desenvolvimento, Recrutamento e Seleção e Cargos e Salários -, coordenadas por pessoas especializadas e administradas de forma bastante operacional.
Com as mudanças ocorridas nos modelos administrativos, essa área passou a ter um papel estratégico, pois as organizações perceberam que seu maior bem são, sem dúvida, as pessoas.
Hoje, apesar de ainda existirem divisões, o responsável pelo RH tem que lidar com tudo ao mesmo tempo: fornecedores, outros departamentos, seleção, políticas internas, e tem que entender o funcionamento de cada área, além de conhecer a missão e o objetivo da companhia, para poder desempenhar bem sua função e agregar valor ao resultado final da empresa.
Assim, para atuar em Recursos Humanos é preciso ser, além de administrador, um integrador de pessoas. Mas essa mudança de perfil tem preocupado alguns candidatos, principalmente pelo fato das universidades não oferecerem ainda apoio para a formação exigida.
“Não há motivo para preocupação. As empresas procuram pessoas ativas, empreendedoras, que sejam capazes de aprender e se adaptar à nova realidade”, comenta Jorge Gounaris. “A experiência surge com a prática e com os cursos de especialização e pós-graduação. Vale a pena investir”, garante o diretor.
Segundo Gounaris, a formação do profissional de Recursos Humanos deve ser Psicologia ou Administração de Empresas. De acordo com as próprias necessidades, cada empresa determina os conhecimentos específicos que deseja encontrar no profissional.
Algumas organizações preferem terceirizar uma parte do trabalho. Mas isso não significa que as atividades realizadas internamente necessitem de profissionais mais especializados. “O responsável pelo setor, por exemplo, deve entender bem do trabalho terceirizado, para poder controlar a qualidade do que está sendo feito”, afirma o consultor da Bright Link.
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