Segundo o norte-americano Edwin C. Bliss, autor do livro “Como Conseguir que as Coisas Sejam Feitas – O ABC da administração do tempo”(Editora Record), as cinco categorias de utilização do tempo são:
1) Importante e Urgente: São as tarefas que devem obrigatoriamente ser executadas imediatamente ou em um futuro bastante próximo. Geralmente estas missões têm um alto grau de urgência e importância e devem ser passadas à frente de quaisquer outras.
Portanto não adiantar tentar adiar a entrega justificando que está ocupado com outras tarefas. O negócio é arregaçar a manga e entregá-lo dentro do prazo estipulado, e de preferência com qualidade.
2) Importante Mas Não Urgente: Segundo o autor, esta cateogoria separa as pessoas eficientes das ineficientes. Se pensarmos bem, grande parte das coisas importantes em nossa vida não são urgentes, ou seja, podemos realizá-las agora ou deixar para depois.
Na verdade, muitas delas nós nunca começamos a executar, como um curso para aperfeiçoamento profissional prometido há vários anos, a apresentação de um novo projeto para seus superiores, um regime para “perder uns quilinhos”, um livro que gostaria de escrever, já tem a idéia mas nunca sentou à frente do micro para começá-lo.
Em comum, todas são tarefas ligadas a enriquecimento pessoal, saúde, família e por isso mesmo sempre são trocadas por projetos profissionais urgentes.
3) Urgente Mas Não Importante: Aqui se enquadram aqueles missões imediatas, mas que após uma boa avaliação, transformam-se em em objetivos com prioridade inferior para você. O problema é que geralmente dizem respeito a solicitações de terceiros, seja para tocar um projeto, fazer um discurso.
E por não encontrar uma forma educada de recusar, você acaba aceitando e criando uma expectativa em que lhe solicitou esta missão. O que acontecerá então? Você será obrigado a finalizar esta tarefa e para isso terá de abrir mão – mais uma vez- das atividades importantes mas não urgentes.
4) Trabalho Diligente: São aquelas tarefas marginais, que nem são urgentes nem muito importantes. Mas elas têm uma característica peculiar: são realizadas antes de todas, pois possuem as chamadas táticas diversivas, isto é, proporcionam sensação de atividade e realização, enquanto nos fornecem uma desculpa para adiar – novamente – as tarefas importantes mas não urgentes, que, se pensarmos bem, nos trariam um benefício muito maior.
O livro de Bliss conta o caso de um executivo da área aeroespacial, que foi ao escritório num sábado para dar andamento a um projeto urgente mas acabou ficando entretido durante todo o dia com a arrumação de sua mesa, depois as gavetas, armários e ao final do dia, sentia-se “vagamente desapontado por não ter realizado o que o fizera ir até lá, porém serviu-lhe de consolo o pensamento de que esteve muito ocupado fazendo coisas que valiam a pena”, ou seja, ele fez um jogo com ele mesmo, em que trabalhando em tarefas de prioridade inferior tentava justificar-se por protelar a tarefa que realmente o havia levado até a empresa em pleno final de semana.
5) Tempo Perdido: Esta é uma definicão subjetiva, que parte, em geral, da cabeça de cada pessoa. Se assistirmos televisão durante toda uma tarde com a “intenção de nos instruir e aprender” a sensação de tempo perdido será com certeza menor do que se pensarmos que poderíamos ter aproveitado o tempo para fazer algo útil pessoal ou profissionalmente.
Em suma, as pessoas perdem tempo porque passam mais tempo executando tarefas urgentes mas não importantes e trabalhos diligentes do que tarefas importantes mas não urgentes.
Utilização do tempo pode ser dividida em cinco categorias
Edwin C. Bliss, autor do livro "Como Conseguir que as Coisas Sejam Feitas - O ABC da administração do tempo" dá dicas para você se organizar melhor no dia a dia
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