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Sinto que perdemos a noção do valor da vida, parece que estar vivo não vale mais nada.
O motivo das nossas aflições e dificuldades é que nos esquecemos de agradecer o grande presente que recebemos no nosso nascimento.
E assim, o resultado de milhões de anos de evolução, chamado ser humano, é visto na nossa sociedade como “não é o suficiente”.
Sucede que, a um certo ponto da nossa vida, o que temos é um grande vazio a ser preenchido. Ora, a reação natural é que se me falta algo, preciso correr atrás! “Só teremos valor quando…” E assim, muitos de nós, passa a procurar no trabalho, no dinheiro, nos relacionamentos, aquilo que nos devolverá o nosso valor próprio, em vão.
Reconhecendo nosso próprio valor
Não estou defendendo que basta estar aí vivo, de braços cruzados. Estou buscando refletir sobre as consequências de sair por aí, abraçando Deus, o mundo e qualquer anúncio publicitário, a fim de preencher um vazio criado pela incompreensão atual sobre como honrar a vida que nos foi concedida.
Hoje, a primeira (re)conquista para todos nós é a de sermos capazes de nos valorizar incondicionalmente. Sem isso, todas as demais conquistas terminarão em decepção, nosso grito de vitória logo se transformará num lamento “ainda não é o suficiente”. Se não somos capazes de valorizar e agradecer por nossa própria vida, como poderemos fazer isto por qualquer outra coisa?
reconhecer o seu próprio valor
Para isso, basta agradecer por estarmos aqui hoje, porque isso é tudo que precisamos para iniciarmos a nossa contribuição pessoal para o mundo. O nosso valor é estarmos aqui.
Portanto, Gratidão. Agradeça aos seus pais, aos pais dos seus pais, por mais imperfeitos que tenham sido! Agradeça ao mundo, seja grato pelo fato de que, apesar de já termos chegado muito perto disso, ainda não nos aniquilamos uns aos outros. Que ainda há esperança de um mundo em que não precisamos destruir nada, nem prejudicar ninguém, para nos sentirmos valorizados.
Um mundo em que o ser humano não precisar chegar aos limites do consumismo e da competição a fim de garantir que será reconhecido. Onde uma criança possa crescer se sentindo amada já pelo que ela é e não pelo que vai ser quando crescer. E adolescentes possam confiar em si mesmos e gerar rupturas saudáveis e construtivas na sociedade. E, por fim, tenhamos adultos responsáveis, certos do próprio valor, livres para contribuir e colaborar entre si.
Gratidão!
rodapé colunista

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