Autor: Ômar Souki
Editora: Landscape
R$ 19,90
Por Paulo Vinicius Cerávolo, especial para o Empregos.com.br
O que Walt Disney, desenhista e criador do Mickey Mouse, e o comandante Rolim, fundador da TAM, têm em comum? O mesmo que Bill Gates, dono da Microsoft, e Abílio Diniz, principal acionista e presidente do conselho de administração do grupo Pão de Açúcar: todos eram ou são otimistas inveterados! Assim diz Ômar Souki, com ponto de exclamação e tudo, em seu mais recente livro Otimismo sem limites – levante hoje para lutar e vencer! (Editora Landscape).
Valendo-se de modelos de homens e mulheres bem sucedidos nas mais diversas áreas, o professor e conferencista apresenta sua palavra de ordem em Otimismo sem limites : a atitude positiva é saudável, faz bem para o convívio social e definitivamente influencia o ambiente de trabalho para melhor.
Em sua mais nova obra, Souki apresenta, em capítulos curtos, uma série de informações e testemunhos que sustentam sua tese central, e sugere exercícios para ajudar o leitor a despertar e cultivar o otimismo em todos os momentos e aspectos de sua vida. Dá dicas que vão da meditação ao repúdio à música heavy metal – segundo ele, um poço de negatividade.
Souki também elabora a conhecida noção de que toda experiência é um aprendizado e que as grandes frustrações são molas para o aperfeiçoamento pessoal. Sendo assim, diz ele, “tudo que nos acontece é para o nosso bem!” Cita o caso de J.K. Rowling, autora dos livros de Harry Potter, como exemplo máximo de superação: a escritora por pouco não passou fome antes de se tornar uma das mulheres mais ricas do planeta.
Na parte do volume dedicada ao que chama de “otimismo em sociedade”, o PhD em comunicação exalta as qualidades da “suavidade” e da “mansidão”. Argumenta que a paz interior tem a ver com a qualidade de vida, e que trabalhar menos para ter uma vida melhor não é uma contradição, e sim uma forma de ser um trabalhador mais competente.
Na seção final do livro, a do “otimismo nos negócios”, é Souki fala dos “10 mandamentos do cliente”, “como valorizar sua marca” e até tenta chacoalhar alguns consensos, quando diz que “seu cliente quer pagar mais!” e pergunta: “será que percepção é tudo?”
A essência do livro permanece por todo ele: “seja mais otimista!”. Souki parece ter uma crença inabalável no otimismo, que compara a uma luz divina, e procura por todos os meios contagiar o leitor. Para quem anda sentindo necessidade de uma palavra de estímulo, vale a leitura! Com ponto de exclamação e tudo!