Texto original de Rômulo Martins
Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Você está errado!
Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.
Listamos os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles:
1. Informar número de documentos
Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é desnecessário.
2. Foto
Só envie a foto se a empresa pedir, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo.
Em caso de necessidade, vale lembrar que seu currículo não é seu perfil do Facebook, a foto deve soar profissional.
3. Preferir o cargo à área
No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa.
4. Informar redes sociais
O profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. Você não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.
5. Cursos fora da área ou defasados
O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai “incrementando” o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja seu currículo agora!
6. Desequilíbrio entre formação e experiência
Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. O currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional.
7. Citar características comportamentais
Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo.
Informe os resultados obtidos em sua carreira. Os números são muito bem-vindos, mas se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença.
8. Apelar para o social
Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas.
Essa informação pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.
9. “Matar” a língua
Salvo alguns cargos, ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse conversando com um amigo na internet.
Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Quando possível, peça para alguém revisar seu currículo.
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